segunda-feira, 12 de março de 2018

Manter auxílio, eis a questão!

Protesto
Juízes federais do RN participam de protesto por manutenção de auxílio
Magistrados federais do RN pedem a revisão salarial para a categoria, que não sofre reajuste desde 2015; categoria também pede manutenção de auxílio-moradia.

Os juízes federais do Rio Grande do Norte participam nesta quinta-feira, 15, de uma paralisação para pedir reajuste dos salários e pela manutenção do auxílio-moradia. As atividades da Justiça Federal (JFRN) ficarão restritas às audiências de urgência.
Ao todo, o Rio Grande do Norte tem 25 juízes federais. Durante a paralisação, que foi programada pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), os magistrados irão participar de debates sobre a independência do poder judiciário no país. Eles irão atender apenas demandas de urgência e as que não podem ser remarcadas.
De acordo com a assessoria da Ajufe, os formatos das paralisações vão depender de cada regional. Em alguns casos, por exemplo, haverá leitura de um manifesto sobre a independência do judiciário. A entidade informa que serão feitos protestos para prejudicar o andamento dos trabalhos.
Em todo o país, os magistrados pedem a revisão salarial para a categoria, que não sofre reajuste desde 2015. Segundo a Ajufe, a perda acumulada é de 40%. Além disso, a categoria pede a manutenção do auxílio-moradia. A Ajufe também critica a tramitação do projeto de alteração da lei de abuso de autoridade.
Em janeiro, a folha salarial bruta dos magistrados federais do Rio Grande do Norte somou R$ 1.589.518,70. A média salarial foi de R$ 61 mil. Com o pagamento de vantagens, como o auxílio-moradia, a JFRN consumiu em janeiro R$ 140 mil.
Atualmente, o Supremo Tribunal Federal (STF) discute o pagamento de auxílio-moradia a juízes. A análise se vale pelo julgamento do ministro Luiz Fux, de 2014 , que estendeu o pagamento do auxílio-moradia, no valor de R$ 4.378, a todos os juízes do País.

Continuidade
“Carlos Eduardo quer perpetuar a geração Alves no poder”, afirma deputado estadual
Crítica de Kelps Lima é focada na possibilidade de Carlos Eduardo deixar a Prefeitura de Natal para disputar o cargo de governador do RN em outubro.

O deputado estadual Kelps Lima (Solidariedade) afirmou que o prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) “quer perpetuar a geração Alves no poder”. A crítica do parlamentar é focada na possibilidade de Carlos Eduardo deixar a Prefeitura de Natal para disputar o cargo de governador do Rio Grande do Norte em outubro.
Kelps disse ainda que o prefeito de Natal tem se mantido no poder graças ao apoio dos primos. “Carlos Eduardo mantém-se no poder com apoio dos primos e quer continuar no poder para passar os cargos eletivos para uma futura geração de Alves”, apontou.
A menção é direcionada ao senador Garibaldi Alves (PMDB), que pretende tentar se reeleger no Congresso Nacional para um novo mandato de oito anos, ao deputado federal Walter Alves (PMDB) e ao ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB), preso desde 6 de junho de 2017,  pela Polícia Federal em um desdobramento da Operação Lava Jato.
Batizada de “Manus”, a ação da PF apura atos de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, para a Copa do Mundo de 2014. Henrique ainda é alvo da Operação Sépsis, que investiga desvios no fundo de investimentos do FI-FGTS.
Recentemente, Kelps Lima instalou em Natal outdoors cobrando que Carlos Eduardo cumpra sua promessa de se manter no cargo de prefeito até o fim de seu mandato, em 2020. “Vai cumprir sua promessa ou vai trair o povo de Natal?”, questiona na imagem.

Em 2016, Carlos Eduardo escreveu em seu perfil no Twitter a seguinte mensagem: “Aviso aos candidatos a vice prefeito em nossa coligação: se for eleito, vou cumprir integralmente o mandato até 2020. INAPELAVELMENTE!”. A publicação foi utilizada pelo deputado estadual para ilustrar os outdoors.


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