A denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte na manhã desta quarta-feira 21 acusa, além do ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB) e do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), outras quatro pessoas, entre elas o publicitário Arturo Arruda Câmara, dono da agência Art&C e que prestou serviços para Henrique na disputa eleitoral de 2014.
Segundo o material do MPF, Arturo Silveira Dias de Arruda Câmara, irmão da esposa de Henrique – a jornalista Laurita Arruda -, cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa durante a campanha do ex-deputado ao cargo de governador do Rio Grande do Norte em 2014, onde Henrique foi derrotado pelo atual chefe do Executivo estadual, Robinson Faria (PSD).
No último dia 6 de junho, quando a Operação Manus foi deflagrada pela Polícia Federal no RN e prendeu Henrique, a casa de Arturo Arruda e a sede da Art&C foram alvos de mandados de busca e apreensão. O próprio Arturo, na mesma operação, foi conduzido coercitivamente para prestar esclarecimentos perante à Justiça e liberado logo depois.
Os procuradores do Ministério Público pediram para que a ação penal contra todos os acusados na denúncia seja aberta e que sejam ouvidos como testemunhas de acusação diversos delatores da Lava Jato, como o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outros. A organização criminosa em que Arturo estaria envolvido atuou entre 2012 e 2015 nas cidades de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Natal.
Fonte: agora RN
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