quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

2018 segue...Primeira semana!




Repúdio
“Sindicatos são responsáveis pela indisciplina na polícia”, dispara Maurílio
Delegado aposentado critica posicionamento dos sindicatos do segmento policial e afirma ser totalmente contra qualquer tipo de paralisação da categoria no Rio Grande do Norte.
Ele não acredita que greves e paralisações de advertência sejam legais





Canindé Soare
Após 47 anos de serviço prestado à Polícia Civil do Rio Grande do Norte, sobretudo, à Segurança Pública, o delegado aposentado, Maurílio Pinto de Medeiros, 75 anos, uma das mais conceituadas referências do segmento, declarou, de forma taxativa ao portal Agora RN, ser contra toda e qualquer tipo de paralisação da polícia.
Em declarações passadas concedidas à imprensa, o ‘Xerife’, como é mais conhecido no Estado, foi corajoso ao afirmar que o maior problema da polícia é a indisciplina e os principais responsáveis por isso eram os sindicatos de classe. À época, ele chegou a dizer que a polícia era refém dessas entidades.
Apesar dos relatos de más condições de trabalho, além dos salários atrasados, apontados pela categoria, ele não acredita que greves e paralisações de advertência sejam legais, tampouco viáveis a uma solução de enfrentamento à crise financeira que o Estado atravessa.
Para tanto, Maurílio lembra tempos difíceis, na gestão do ex-governador Geraldo Melo (PMDB), em meados de 80, quando ocorreu atrasos no pagamento da folha do funcionalismo público. Nesse período, destacou o Xerife, agentes e delegados da recém instituída Polícia Civil (1983) tentaram reivindicar com indicativos de paralisação. “Eu fui um dos que mais lutaram para que isso não acontecesse, ameaçando, inclusive, a entregar meu cargo de coordenador geral de Segurança, pois a pressão que a turma queria não adiantaria em nada. Pelo contrário, o prejuízo que a população potiguar iria sofrer seria incomensurável”.
Apesar das dificuldades ocasionadas pela falta de pagamento do salário dos servidores públicos em dia, onde o próprio Maurílio sente na ‘pele’ o atraso na sua aposentadoria, as soluções estão longe de aparecer com o aparato policial de braços cruzados, fato que ele tanto repudia.



Levantamento
Em Natal, 40% dos jovens admitem já ter tido relação homossexual
Pesquisa solicitada pelo Agora RN mostra também que mais da metade considera 'normal' a prática e 41,5% fariam sexo com mais de uma pessoa ao mesmo tempo.





Reprodução / Google

Imagem ilustrativa
Um levantamento encomendado pelo Agora RN identificou que os jovens estão mais liberais quando o assunto é sexualidade. A pesquisa mostrou que quatro em cada dez natalenses entre 16 e 25 anos já tiveram relação sexual com alguém do mesmo sexo e mais da metade dos entrevistados disse considerar normal a prática.
De acordo com a psicóloga Débora Diógenes, os jovens da atualidade respeitam mais as relações homoafetivas que gerações anteriores, comportamento que é resultado, segundo ela, de um amplo debate feito na sociedade e nos meios de comunicação. “Os jovens de hoje têm uma liberdade em discutir as questões da sexualidade de forma mais livre, sem tabus e sem serem repreendidos, seja na escola, na família ou nas mídias sociais”, destaca a especialista.
Apenas 13,4% não quiseram responder aos questionamentos. Entre os que responderam, 41,5% declararam já ter tido relação sexual com pessoas do mesmo sexo, ao passo de que 52,4% disseram considerar normal a prática.
No que diz respeito à relação sexual com mais de um parceiro, a sondagem entre os jovens também mostrou um conservadorismo baixo. 41,5% (contingente equivalente ao que disse já ter tido relação homossexual) afirmaram já terem tido relação com mais de um parceiro ao mesmo tempo ou admitiram fazer a prática no futuro.
“Muitos jovens estão preocupados em respeitar o outro nas suas diferenças, nas suas escolhas e em relação aos seus valores. Uma vez que o respeito, a tolerância e o diálogo se tornam mais presentes, os jovens se sentem mais seguros em expor seus sentimentos, fragilidades e assumir suas escolhas”, pontua a psicóloga.
O cientista social Daniel Menezes, diretor do Instituto Seta, responsável pelo levantamento, assinala que há uma mudança de comportamento em curso entre a juventude. “A geração que está vindo aí é menos conservadora do ponto de vista dos costumes, valores e relacionamentos amorosos. Eu credito isso ao maior acesso à informação e às campanhas de conscientização a respeito do direito à escolha. Tudo isso contribuiu para este resultado”, afirma Daniel.
A pesquisa Agora RN/Seta entrevistou 600 pessoas em Natal entre os dias 20 e 22 de dezembro de 2017. O intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro é de 3,5%, para mais ou menos.
DADOS:
JOVENS E O SEXO
41,5% já transaram com pessoa do mesmo sexo
41,5% já fez ou faria sexo com duas pessoas ou mais
52,4% considera relação homossexual normal

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