“Lutarei para
ser o melhor governador da história do Rio Grande do Norte”, garantiu
Futuro
governador afirma que irá trabalhar para promover o desenvolvimento social e
econômico do RN
Ser o melhor governador da história do Rio
Grande do Norte. Esse é o objetivo do governador eleito Robinson Faria, do PSD.
Neste domingo, o atual vice-governador derrotou o presidente da Câmara Federal,
Henrique Eduardo Alves, e conseguiu a vitória em segundo turno. E, no primeiro
comunicado como chefe do Executivo eleito, Robinson agradeceu a família, aos
apoiadores e prometeu fazer uma gestão técnica e eficiente.
“Fui eleito para governar para todos os potiguares e por
isso reafirmo o meu compromisso em fazer um governo técnico, focado na
eficiência da máquina pública e no desenvolvimento social e econômico do Rio
Grande do Norte. Mais de quatrocentas mil pessoas ainda vivem abaixo da linha
da pobreza. Por isso, como disse em toda a campanha, vou trabalhar para os
últimos por mais justiça social, por um Estado mais solidário”, prometeu
Robinson Faria.
De certa forma, o futuro governador repetiu os discursos
feitos na reta final da campanha eleitoral. No último programa eleitoral,
inclusive, Robinson falou exatamente isso, ao lado do ex-presidente Lula, um
dos principais apoiadores da campanha dele. “Inspirado no senhor (Lula), vou
governar para os últimos”, disse ele.
José Dias: “População não aceitou o tipo de política que Henrique fez”
Segundo deputado do PSD, Henrique se baseou no desrespeito aos interesses locais e na união de antagonistas
Alex Viana
Repórter de Política
A
superioridade eleitoral do governador eleito do Rio Grande do Norte, Robinson
Faria (PSD), sobre o seu rival no segundo turno, Henrique Alves (PMDB), foi de
142.467 votos, ou de 8,84% dos votos válidos. Para o deputado estadual reeleito
José Dias (PSD), a vitória de Robinson estava prevista, assim como a derrota de
Henrique, “porque a população não aceitou aquele tipo de fazer política que o
candidato Henrique propôs”.
O
tipo de política que Henrique engendrou, segundo José Dias, se baseou no
desrespeito aos interesses locais, numa costura política que previa a união de
antagonistas nos municípios do Estado em prol de uma candidatura majoritária
estadual. “Ele não teve o menor respeito aos interesses locais, às realidades
de cada município, e criou uma coligação com extrema contradição”, afirmou
Dias.
José
Dias lembra que, no primeiro turno, com muitos recursos financeiros e o
interesse dos candidatos que estavam disputando as eleições proporcionais
(deputados federais e estaduais), Henrique ainda conseguiu uma votação que o
fez o mais votado naquele momento, mas que não foi suficiente para levá-lo à
vitória. “Além disso, nós sabíamos que se ele não ganhasse no primeiro turno,
ele perderia a eleição. Isso nós tínhamos a certeza”, afirmou. Fonte: JH
Henrique descarta ‘pauta-bomba’ no
Congresso e revanchismo contra o PT
Por FolhaPress
Derrotado na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte, o
presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), descartou
revanchismo contra o PT, que foi seu rival no Estado, negando a possibilidade
de colocar projetos incômodos ao Planalto em votação até o fim do ano como
forma de retaliação.
Alves perdeu a eleição para o atual vice-governador Robinson
Faria (PSD), que contou com um vídeo de apoio do ex-presidente Lula no final do
primeiro turno, repetido à exaustão na segunda etapa da campanha.
Em entrevista nesta segunda-feira (27) em Natal, Alves disse
ter ficado “surpreso” e “incomodado” com a gravação. “Houve muita estranheza
dos nossos”, afirmou, cobrando a conta da lealdade na era Lula.
“Fui grande parceiro do presidente Lula, muito importante
para o seu governo. Na época em que ele era presidente, meu partido tinha a
maior bancada, eu era o líder. Conversamos muita coisa para ajudar”, afirmou.
Alves disse, contudo, que a situação está “superada” e que
não pretende atuar com revanchismo nos últimos dois meses em que comandará a
Casa.
O Planalto teme que sejam colocados em votação “pautas
bombas” para as contas do governo, como aumento de salário de congressistas,
fim da contribuição previdenciária de inativos e aumento do FPM (Fundo de
Participação dos Municípios).
“Tem demandas importantes que a Casa quer votar, mas nada
farei que venha colocar em risco o ajuste fiscal”, afirmou.
FUTURO
Com a derrota no Rio Grande do Norte –Robinson obteve 54% dos
votos ante 46% de Alves–, o atual presidente da Câmara ficará sem mandato em
2015, situação inédita para ele em 44 anos de vida pública.
O deputado negou que possa vir a ocupar um ministério no
segundo mandato de Dilma e afirmou que agora irá se dedicar a dois assuntos: a
gestão de suas empresas de comunicação no Estado (é dono de uma rádio, uma TV e
um jornal) e a união nacional e local do PMDB.
Afirmou ainda que pretende circular mais pelo Rio Grande do Norte
para evitar ser criticado pela ausência no Estado, o que ocorreu durante a
campanha.
“Vou experimentar um pouco ser político e empresário. Vou
fazer um pouco dos dois”, afirmou.
VOTO LIVRE
Urnas abertas recados
transmitidos à classe política que insiste à velha prática. Em vários
municípios segundo turno teve exatamente votação inversa do primeiro. Alguns com
votação expressiva pro Róbson, caso de Ceará Mirim que chegou a quase 5 mil
votos de maioria.
JUNTOS
E MISTURADOS EM 2016 I
O ‘acordão’ ou seja, que denominação
queira dá, foi rechaçado pela população que não aceitou os moldes operandis da
velha política. Para continuar Ceará Mirim como exemplo, os ‘juntos e
misturados’ não conseguiram passar aos seus correligionários o espírito de
mudança e confiança que o candidato Henrique tentou fazer o povo confiar.
JUNTOS
E MISTURADOS EM 2016 II
Os grupos políticos liderados
pelo prefeito Antônio Peixoto, pelo senador Geraldo Melo e por Dr. Marcílio
Dantas, se não conseguiu ficarem no mesmo palanque em nome do candidato
Henrique Alves, pouco provável que estejam juntos em 2016. Mas política é
dinâmica.
UNIÃO
E CONCILIAÇÃO
Já o grupo político
liderado pelo ex-vereador e presidente do PSD Júlio Cesar, que recebeu apoios
importantes como do empresário José Saly e Ronaldo Venâncio foi o g rande
vitorioso. O tempo será o grande adversário ou não para Júlio vencer até as
convenções e eleições em 2016.
RECADO
TRANSMITIDO
Em Maxaranguape o grupo
oposicionista conseguiu reverter o que poderia ser impossível. Vitória do
candidato Róbson Faria no segundo turno deixa o quadro político bastante
interessante para 2016. Sem o apoio do governo do Estado por mais alguns anos,
município deve repensar e tirar certo prejuízo que vem contabilizando há alguns
anos.
DE
OLHO EM 2016 I
Para 2016 está quase que ‘prego
batido ponta virada’ composição de chapa do grupo liderado pelo ex-prefeito Amaro
Alves. O atual vice-prefeito Amaro Junior deve ter como companheiro de chapa
alguém indicado pela prefeita Neidinha e, que saia da região agrícola. Outros defendem
o nome do vereador Baíu como vice de Amaro Junior.
DE
OLHO EM 2016 II
Pelo andar da carruagem
Maxaranguape terá três nomes disputando à sucessão da prefeita Neidinha. O tempo
dirá o nome que será apresentado para disputar o pleito de 2016. Se a rejeição
continuar alta ao nome do vice-prefeito, o terceiro nome poderá receber
inclusive, o apoio da situação. Nessa hipótese, seria uma possibilidade do
grupo governista ganhar mais uma. Disputa seria acirrada caso o empresário
topasse a parada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário