segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Terça feira...boa semana...



“Lutarei para ser o melhor governador da história do Rio Grande do Norte”, garantiu
Futuro governador afirma que irá trabalhar para promover o desenvolvimento social e econômico do RN
Ser o melhor governador da história do Rio Grande do Norte. Esse é o objetivo do governador eleito Robinson Faria, do PSD. Neste domingo, o atual vice-governador derrotou o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, e conseguiu a vitória em segundo turno. E, no primeiro comunicado como chefe do Executivo eleito, Robinson agradeceu a família, aos apoiadores e prometeu fazer uma gestão técnica e eficiente.
“Fui eleito para governar para todos os potiguares e por isso reafirmo o meu compromisso em fazer um governo técnico, focado na eficiência da máquina pública e no desenvolvimento social e econômico do Rio Grande do Norte. Mais de quatrocentas mil pessoas ainda vivem abaixo da linha da pobreza. Por isso, como disse em toda a campanha, vou trabalhar para os últimos por mais justiça social, por um Estado mais solidário”, prometeu Robinson Faria.
De certa forma, o futuro governador repetiu os discursos feitos na reta final da campanha eleitoral. No último programa eleitoral, inclusive, Robinson falou exatamente isso, ao lado do ex-presidente Lula, um dos principais apoiadores da campanha dele. “Inspirado no senhor (Lula), vou governar para os últimos”, disse ele.

José Dias: “População não aceitou o tipo de política que Henrique fez”

Segundo deputado do PSD, Henrique se baseou no desrespeito aos interesses locais e na união de antagonistas

Alex Viana
Repórter de Política
A superioridade eleitoral do governador eleito do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), sobre o seu rival no segundo turno, Henrique Alves (PMDB), foi de 142.467 votos, ou de 8,84% dos votos válidos. Para o deputado estadual reeleito José Dias (PSD), a vitória de Robinson estava prevista, assim como a derrota de Henrique, “porque a população não aceitou aquele tipo de fazer política que o candidato Henrique propôs”.
O tipo de política que Henrique engendrou, segundo José Dias, se baseou no desrespeito aos interesses locais, numa costura política que previa a união de antagonistas nos municípios do Estado em prol de uma candidatura majoritária estadual. “Ele não teve o menor respeito aos interesses locais, às realidades de cada município, e criou uma coligação com extrema contradição”, afirmou Dias.
José Dias lembra que, no primeiro turno, com muitos recursos financeiros e o interesse dos candidatos que estavam disputando as eleições proporcionais (deputados federais e estaduais), Henrique ainda conseguiu uma votação que o fez o mais votado naquele momento, mas que não foi suficiente para levá-lo à vitória. “Além disso, nós sabíamos que se ele não ganhasse no primeiro turno, ele perderia a eleição. Isso nós tínhamos a certeza”, afirmou. Fonte: JH
Henrique descarta ‘pauta-bomba’ no Congresso e revanchismo contra o PT
Por FolhaPress
Derrotado na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), descartou revanchismo contra o PT, que foi seu rival no Estado, negando a possibilidade de colocar projetos incômodos ao Planalto em votação até o fim do ano como forma de retaliação.
Alves perdeu a eleição para o atual vice-governador Robinson Faria (PSD), que contou com um vídeo de apoio do ex-presidente Lula no final do primeiro turno, repetido à exaustão na segunda etapa da campanha.
Em entrevista nesta segunda-feira (27) em Natal, Alves disse ter ficado “surpreso” e “incomodado” com a gravação. “Houve muita estranheza dos nossos”, afirmou, cobrando a conta da lealdade na era Lula.
“Fui grande parceiro do presidente Lula, muito importante para o seu governo. Na época em que ele era presidente, meu partido tinha a maior bancada, eu era o líder. Conversamos muita coisa para ajudar”, afirmou.
Alves disse, contudo, que a situação está “superada” e que não pretende atuar com revanchismo nos últimos dois meses em que comandará a Casa.
O Planalto teme que sejam colocados em votação “pautas bombas” para as contas do governo, como aumento de salário de congressistas, fim da contribuição previdenciária de inativos e aumento do FPM (Fundo de Participação dos Municípios).
“Tem demandas importantes que a Casa quer votar, mas nada farei que venha colocar em risco o ajuste fiscal”, afirmou.
FUTURO
Com a derrota no Rio Grande do Norte –Robinson obteve 54% dos votos ante 46% de Alves–, o atual presidente da Câmara ficará sem mandato em 2015, situação inédita para ele em 44 anos de vida pública.
O deputado negou que possa vir a ocupar um ministério no segundo mandato de Dilma e afirmou que agora irá se dedicar a dois assuntos: a gestão de suas empresas de comunicação no Estado (é dono de uma rádio, uma TV e um jornal) e a união nacional e local do PMDB.
Afirmou ainda que pretende circular mais pelo Rio Grande do Norte para evitar ser criticado pela ausência no Estado, o que ocorreu durante a campanha.
“Vou experimentar um pouco ser político e empresário. Vou fazer um pouco dos dois”, afirmou.







VOTO LIVRE
Urnas abertas recados transmitidos à classe política que insiste à velha prática. Em vários municípios segundo turno teve exatamente votação inversa do primeiro. Alguns com votação expressiva pro Róbson, caso de Ceará Mirim que chegou a quase 5 mil votos de maioria.

JUNTOS E MISTURADOS EM 2016 I
O ‘acordão’ ou seja, que denominação queira dá, foi rechaçado pela população que não aceitou os moldes operandis da velha política. Para continuar Ceará Mirim como exemplo, os ‘juntos e misturados’ não conseguiram passar aos seus correligionários o espírito de mudança e confiança que o candidato Henrique tentou fazer o povo confiar.

JUNTOS E MISTURADOS EM 2016 II
Os grupos políticos liderados pelo prefeito Antônio Peixoto, pelo senador Geraldo Melo e por Dr. Marcílio Dantas, se não conseguiu ficarem no mesmo palanque em nome do candidato Henrique Alves, pouco provável que estejam juntos em 2016. Mas política é dinâmica.

UNIÃO E CONCILIAÇÃO
Já o grupo político liderado pelo ex-vereador e presidente do PSD Júlio Cesar, que recebeu apoios importantes como do empresário José Saly e Ronaldo Venâncio foi o g rande vitorioso. O tempo será o grande adversário ou não para Júlio vencer até as convenções e eleições em 2016.

RECADO TRANSMITIDO


Em Maxaranguape o grupo oposicionista conseguiu reverter o que poderia ser impossível. Vitória do candidato Róbson Faria no segundo turno deixa o quadro político bastante interessante para 2016. Sem o apoio do governo do Estado por mais alguns anos, município deve repensar e tirar certo prejuízo que vem contabilizando há alguns anos.

DE OLHO EM 2016 I
Para 2016 está quase que ‘prego batido ponta virada’ composição de chapa do grupo liderado pelo ex-prefeito Amaro Alves. O atual vice-prefeito Amaro Junior deve ter como companheiro de chapa alguém indicado pela prefeita Neidinha e, que saia da região agrícola. Outros defendem o nome do vereador Baíu como vice de Amaro Junior.  

DE OLHO EM 2016 II
Pelo andar da carruagem Maxaranguape terá três nomes disputando à sucessão da prefeita Neidinha. O tempo dirá o nome que será apresentado para disputar o pleito de 2016. Se a rejeição continuar alta ao nome do vice-prefeito, o terceiro nome poderá receber inclusive, o apoio da situação. Nessa hipótese, seria uma possibilidade do grupo governista ganhar mais uma. Disputa seria acirrada caso o empresário topasse a parada.

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