Opinião
“Crise do Estado não pode ser atribuída apenas a
Robinson”, diz presidente do PTB
Atual superintendente do
Ministério da Agricultura no RN, Getúlio Batista disse que os problemas
financeiros do RN já estavam previstos e acabaram ocorrendo na gestão de
Robinson.
Redação
O presidente estadual do PTB e
superintendente do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Norte, Getúlio
Batista, concedeu entrevista à Rádio Cidade 94FM nesta quinta-feira, 3, e
destacou que a responsabilidade pela crise na segurança pública do estado não
pode ser atribuída apenas ao governador Robinson Faria (PSD), uma vez que ele
herdou diversos problemas, sobretudo financeiros, de gestões passadas.
“A situação é muito preocupante. Eu
nunca tinha visto uma dificuldade tão grande quanto essa. Claro que não é
pontual, todos os lugares tem essa dificuldades. Não podemos criticar apenas o
Governo do Estado. Essas dificuldades locais nós sabíamos que a qualquer
momento iria estourar e acabou estourando agora na gestão de Robinson, mas esta
já era uma situação anunciada”, declarou.
Ainda na entrevista, Getúlio Batista
disse acreditar que o nome do desembargador Claudio Santos, do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Norte, trata-se de uma boa alternativa para governar o
estado no próximo quadriênio, caso ele realmente se interesse e dispute as
eleições agendadas para este ano. Atualmente, o magistrado procura por uma
legenda.
Déficit
Previdência é a vilã do desequilíbrio fiscal do
Estado, diz Gustavo Nogueira
É na folha de inativos, que
cresceu 160% nos últimos três anos, que reside o maior problema enfrentado pela
administração.
Marcelo Hollanda
O secretário Gustavo Nogueira, de
Planejamento e Finanças do Estado, atribuiu ao “espetaculoso e explosivo”
desequilíbrio nas contas da Previdência – para usar expressões dele – os
problemas financeiros que contribuíram decisivamente para o atraso no pagamento
do funcionalismo.
“É na folha da Previdência, que
cresceu 160% nos últimos três anos, que o problema realmente pega”, insistiu
Nogueira durante entrevista coletiva que se seguiu à reunião de mais de três
horas entre o governador Robinson Faria com representantes da bancada
parlamentar, nesta quinta-feira, 4, no Palácio dos Despachos do Centro
Administrativo.
O secretário disse que sem uma
reforma da Previdência, que implicará em medidas duras para o funcionalismo,
não haverá uma solução para os problemas fiscais do RN no curto, médio e longo
prazos. “Sem aumentar o tempo de aposentadoria e as alíquotas de contribuição –
medidas impopulares – a solução do desequilíbrio fiscal não virá e será a
falência”, assegurou.
Hoje, o déficit mensal no governo
Robinson está na casa dos R$ 108 milhões – R$ 1,3 bilhão por ano. É a diferença
entre as receitas consagradas do governo versus as despesas com pessoal,
dívidas, precatórios e transferências para os municípios.
Para agravar o problema, o
secretário lembrou as quedas anuais na receita total do Estado. De janeiro até
o último 22 de dezembro de 2017, comparada com o mesmo período de 2016, elas já
exibiam uma redução de 1,57%. “Se comparada com o mesmo período do exercício 2014,
a queda na receita foi de 4,41%”, lembrou.
Para mostrar que o governo já vinha
fazendo o “dever de casa”, Gustavo Nogueira disse que a folha dos servidores
ativos em novembro passado era 6,75% menor do que aquela paga em janeiro de
2015. “No entanto, o crescimento significativo da folha de inativos e
pensionistas em novembro de 2017 foi 78,61% maior do que aquela paga em janeiro
de 2015.
“Ou seja, em novembro de 2017, pela
primeira vez na história, a folha de inativos foi maior do que a de ativos e,
como resultado disso, a folha bruta do Estado cresceu 23,45% na comparação
entre janeiro de 2015 e novembro de 2017”, afirmou.
Para conter essa sangria, entre
outras medidas, além de equacionar urgentemente o déficit previdenciário,
mensagens já estão na Assembleia Legislativa propondo o aumento das alíquotas
previdenciárias dos Servidores e Patronal, de 11 para 14 e de 22 pra 28%, o que
reduziria em 10 anos o déficit previdenciário em R$ 6 bilhões. Outra medida é
propor imediatamente a redução das isenções fiscais em 10 % e realinhamento de
todos os impostos estaduais – IPVA, ICMS, ITCD.
O ANTAGONISTA
Para atrair Jair Bolsonaro, o PSL, que
já pensou em se chamar Livres, agora talvez se transforme em Mobiliza ou
Republicano.
Segundo a Época, o presidente do
partido, Luciano Bivar, deve se reunir novamente com Jair Bolsonaro nos
próximos dias.
Cármen Lúcia marcou viagens para Goiás
e Paraná na próxima semana, para visitar presídios –a presidente do Supremo
Tribunal Federal também chefia o Conselho Nacional de Justiça.
Segundo Gerson Camarotti, do G1, a
ideia é que Cármen Lúcia “assuma o protagonismo” diante do imobilismo dos
estados e do poder federal. As visitas seriam “uma espécie de ação preventiva
para evitar uma nova onda de rebeliões”.
Falta só combinar com o PCC e as outras
facções criminosas que dominam os presídios do país.
O prefeito de Porto Alegre, Nelson
Marchezan Jr., está dando neste momento entrevista à Rádio Gaúcha sobre seu
pedido de tropas federais para o dia do julgamento de Lula.
Depois de Raul Jungmann vir a público dizer que o
trâmite do pedido estava errado, Marchezan afirmou que a nota sobre
a Força Nacional e o Exército “é para deixar claro que as forças federais terão
nosso apoio político”.
“Entendemos adequado (…) manifestar de
forma oficial, pública, a nossa validação, a nossa solidariedade, nosso apoio a
qualquer força que for utilizada para garantir a segurança do cidadão de Porto
Alegre”, declarou o prefeito.
Lula quer ser ouvido pelos
desembargadores do TRF-4.
Eles podem economizar tempo, porém,
entrando no Facebook hoje à tarde.
Os advogados Cristiano Zanin e Valeska
Martins, respectivamente genro e filha do réu Roberto Teixeira, vão falar ao
vivo sobre o julgamento do dia 24.
Aloysio Nunes Ferreira disse à Folha que a ideia de
uma intervenção militar estrangeira para solucionar a crise da
Venezuela é “pura e simplesmente um delírio”.
“Nem o surrealismo mais delirante poderia imaginar que o Conselho de
Segurança das Nações Unidas, com a Rússia e a China, vai aprovar uma
intervenção na Venezuela”, disse o chanceler, que descartou a participação do
Brasil caso a ideia se concretize.
A proposta foi feita pelo economista
venezuelano Ricardo Hausmann, para quem a intervenção “talvez seja o único meio de pôr fim à penúria causada pelo homem que
ameaça a vida de milhões de venezuelanos”.
João Pedro Stédile, líder do MST, em
vídeo gravado para a esgotosfera, pede para que a militância — entre 22 e 24 de
janeiro — “ocupe” espaços na frente de prédios da Justiça Federal em todo o
Brasil.
Diz ele que “é pra nós demonstrar a
nossa indignação (sic)”.
Segundo Stédile, vem aí “uma luta de
classes”.
Raul Jungmann disse a Carolina Bahia, da Zero Hora, que o pedido de
Nelson Marchezan Jr. para que Força Nacional e Exército atuem em Porto Alegre
no julgamento de Lula está errado.
“Quem pode pedir é apenas o governador. E mais ninguém”, declarou o
ministro da Defesa.
Questionado sobre o fato de a assessoria do Planalto afirmar que vai
encaminhar o pedido de Marchezan para análise de seu ministério, Jungmann foi
categórico:
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