O ANTAGONISTA
Doria entrega os pontos
João Doria se rendeu a Geraldo Alckmin.
O Estadão diz que seus aliados
“passaram a admitir reservadamente a hipótese de o prefeito se candidatar em
2018 ao governo de São Paulo e não mais à presidência da República (…).
Para Alckmin, é mais fácil o eleitor
aceitar que o afilhado ‘saia da capital para ajudar São Paulo’ do que se
arriscar em uma disputa nacional”.
“Basta a aprovação de um projeto de anistia”
A Lava Jato pode ser destruída “numa
madrugada”.
Foi o que disse Deltan Dallagnol,
entrevistado pelo Estadão:
“O Congresso pode colocar toda a
operação abaixo numa madrugada. Basta a aprovação de um projeto de anistia. Por
isso, os resultados da Lava Jato dependem primordialmente de como a sociedade
vai reagir.”
“Não foi o melhor exemplo a ser dado por um grande líder”
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio
Neto, que na semana passada lançou seu nome dentro do PSDB como um pré-candidato
à Presidência da República, falou ao Globo sobre Aécio Neves:
“Com 48 milhões de votos, o Aécio
encarnava a esperança, mas perdeu para as mentiras da campanha de Dilma. Ele ia
muito bem, era opção inquestionável para 2018 e sei que para ele a queda é
muito grande. O fato é que aconteceu esse episódio do Joesley. Não vejo crime,
não houve nada em troca, mas não deveria ter conversa com esse tipo de gente,
não foi o melhor exemplo a ser dado por um grande líder, e o povo não perdoa.
Do ponto de vista jurídico, ele pode se defender, mas o erro capital do ponto
de vista da política é muito difícil consertar. Houve uma colisão com a opinião
pública que está sedenta de Justiça.”
A novela de Moraes
Alexandre de Moraes criticou, em
palestra na sexta-feira, a novela da Globo “A força do querer”, escrita por Glória
Perez.
“Mostra aqueles bailes funk, fuzil na
mão, colarzão de ouro, mulheres fazendo fila para os líderes do tráfico, só
alegria. Aí mostra a Bibi, que se regenerou, ela tentando procurar emprego e
não conseguindo. Qual é a ideia que é dada? Que é melhor você não largar”,
afirmou o ministro do STF, segundo a rádio Jovem Pan.
Josias de Souza então escreveu no UOL
que, “no julgamento sobre a limitação da abrangência do foro privilegiado, o
doutor” que critica novela pediu vista do processo “já lá se vão 142 dias”; e
ainda “votou a favor da tese que desaguou na restituição do mandato a Aécio
Neves”.
Acrescentou que, se Perez não fosse uma
senhora bem-posta, poderia responder sobre a TV Justiça:
“Mostra aquelas sessões plenárias do
Supremo, Constituição na mão, toga sobre os ombros, poderosos fazendo fila à
espera de sentenças que nunca chegam, só alegria. Aí mostra o Aécio, que se
safou. A Primeira Turma tentando impor sanções e o plenário impedindo. Qual é a
ideia que é dada? Que é melhor você não largar o foro privilegiado.”
Moraes rebateu o texto no Twitter neste
fim de semana, alegando que a vista do foro foi devolvida em setembro e que as
mortes decorrentes do tráfico somam mais de 40% do total de assassinatos no
país.
“Vocês concordam com o glamour do tráfico
de drogas, banhado a sangue contra o trabalho sério do povo brasileiro?”,
questionou o ministro, que ainda ficou batendo boca com internautas contrários
à “guerra às drogas”.
“Pelo jeito para você é melhor milhares
morrerem. Talvez seja melhor trabalhar”, respondeu a um deles.
Ex-presidentes unidos
Cinco ex-presidentes americanos – os
democratas Jimmy Carter, Bill Clinton e Barack Obama, e os republicanos George
Bush e seu filho George W. Bush – reuniram-se na Universidade do Texas, no
sábado, para arrecadar dinheiro para vítimas de furacões devastadores em
Texas, Flórida, Louisiana, Porto Rico e Ilhas Virgens dos Estados Unidos.
No Brasil, os ex-presidentes só têm se
unido contra a Lava Jato.
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