quinta-feira, 29 de junho de 2017

VIVA SÃO PEDRO!!!


DO BLOG: A crise política institucional que se instalou no país, com todo esse imbróglio de apuração e investigação pela Operação Lava Jato, está cada dia mais imprevisível seu desfecho. Caso ao final, fique mais uma vez a sensação de impunidade, para com os demais, certamente sociedade tomará rumos inimagináveis.
Se quer, alguns discursos da tribuna do Senado Federal, na tentativa de reencontrar um equilíbrio e um novo caminho para uma saída, tem surtido efeito. Os nervos dos senhores Senadores e Deputados estão a flor da pele! Não seria por menos! Quem arriscaria um ‘palpite’ sobre o ‘fim’ dessa ‘novela’!!    

O Antagonista nos deixa informado sob sua ótica!
Viva Vaccari
Os defensores de Michel Temer, que antes atacavam apenas Edson Fachin e Rodrigo Janot, agora passaram a atacar também Sergio Moro e os procuradores da Lava Jato.
Era inevitável que isso acontecesse.
Veja como o Estadão, em editorial, festejou o julgamento do TRF-4 que absolveu João Vaccari Neto:
“Num momento em que pairam acaloradas discussões sobre o papel das delações no processo penal, é muito oportuna a decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4.ª Região afirmando que colaboração premiada, sem outras provas, não basta para condenar um réu. No caso, a 8.ª Turma, por maioria de votos, absolveu o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, condenado pelo juiz Sergio Moro a 15 anos e 4 meses de prisão – por considerar que não havia prova suficiente, existindo apenas delações premiadas (…).
É preciso reconhecer que conteúdo de delação que não foi provado não serve para nada. A decisão do TRF da 4.ª Região talvez possa ajudar alguns a perceber que o passo seguinte à obtenção da delação deve ser a investigação, e não o vazamento. E que nenhuma campanha de convencimento da opinião pública substitui provas, num tribunal honesto”.
O senso do ridículo de Gilmar Mendes contaminou uma parte da imprensa.
REFORMA TRABALHISTA PASSA PELA CCJ
A CCJ do Senado acaba de aprovar o parecer pela admissibilidade do projeto de reforma trabalhista: 16 votos a 9.
Agora a proposta deverá ser analisada no plenário, o que está previsto para ocorrer na próxima semana.
REFORMA TRABALHISTA PASSA PELA CCJ
A CCJ do Senado acaba de aprovar o parecer pela admissibilidade do projeto de reforma trabalhista: 16 votos a 9.
Agora a proposta deverá ser analisada no plenário, o que está previsto para ocorrer na próxima semana.
O passado, o presente e o futuro da PGR
A escolha de Raquel Dodge para a PGR, como disse Andréia Sadi, foi acertada num encontro fora da agenda oficial entre Michel Temer e Gilmar Mendes.
A imprensa elogia Raquel Dodge, mostrando que, no passado, ela perseguiu corruptos como José Roberto Arruda.
Mas isso é o exato contrário do que Michel Temer esperadela.
Michel Temer e Gilmar Mendes contra a Lava Jato
Gilmar Mendes declarou guerra à Lava Jato.
Leia um trecho do comentário de José Casado, em O Globo:
O juiz Mendes expôs em público aquilo que, fora do tribunal, comenta a maioria dos advogados de defesa atuantes em 49 acordos de delação premiada que transitam no Supremo (com 413 investigados, 68 denunciados e 345 não acusados): as investigações sobre corrupção, conhecidas como Lava-Jato, levaram a um confronto entre poderes de Estado.
“O objetivo não é imediatamente político, a disputa é por poder”, afirmou. O juiz Mendes se diz convencido de que o Ministério Público pretende “subjugar o Judiciário, e não se está percebendo isso, inclusive com essas ações para amedrontar magistrados”, disse, em referência a inquéritos sobre dois integrantes do Superior Tribunal de Justiça.
Foi além: “O estado policial não é figura de retórica, há ameaça, sim. Verdadeira, abusiva. Está em formação um quadro que permite que o processo penal domine o jogo político, complementado pelo 'tapetão' eleitoral costurado pela Lei da Ficha Limpa. As investigações de maxicriminalidade das classes política e empresarial dão ao Ministério Público o poder de definir os rumos políticos do país. Não se sabe se já adentramos essa fase, mas estamos num rumo certeiro nessa direção”.
Abusando das pausas dramáticas, elevou a voz, bateu na mesa, expressou raiva e acusou o Ministério Público de enganar o Supremo, levando juízes a cometer um erro judiciário, citando o caso do banqueiro André Esteves, controlador do BTG, que, na sua versão, foi preso mesmo sendo inocente. “O preço disso foi só a quebra do banco”, ironizou (o banco não quebrou, o principal acionista continua sob investigação).
Em um de seus momentos mais ásperos, perante as câmeras de televisão, Mendes, que em discurso público já havia equiparado procuradores a bandidos, deixou-se deslizar na crítica em tom pessoal a um ex-procurador federal que não estava presente, não poderia ter direito de resposta e, há muito aposentado, sequer participa dos inquéritos da Lava-Jato.
Enquanto falava, do outro lado da praça dos Três Poderes, Michel Temer decidia a sucessão de Rodrigo Janot na Procuradoria-Geral da República. Escolheu Raquel Dodge, subprocuradora, conhecida pelas posições antagônicas às de Janot. Ao mesmo tempo, o presidente organizava sua tropa na Câmara para refutar o primeiro pedido de autorização à procuradoria para processá-lo.
Nunca antes, tantos demonstraram em público tanto esforço para conter os danos políticos de uma investigação sobre corrupção. Falta combinar com a sociedade. Fonte: O Antagonista


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