Garibaldi:
“Henrique está assumindo muitos compromissos. Eu não teria essa coragem”
Ministro da Previdência demonstra preocupação
com quantidade de pedidos e compromissos assumidos
Ciro Marques
Repórter de Política
Com 18 partidos apoiando sua candidatura
ao Governo, Henrique Eduardo Alves, do PMDB, tem ouvido nesta campanha uma
série de pedidos de prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais e se
comprometido com todos. A questão é que, são tantos, que poderão representar um
problema para o peemedebista se ele não conseguir honra-los se eleito
governador do RN. Pelo menos, foi isso que externou o ministro da Previdência
Social, Garibaldi Alves Filho, ex-governador e aliado de Henrique nesta
disputa.
“Em
cada cidade que Henrique chega, é um novo pedido, é um compromisso que ele
assume. Sinceramente, eu não sei se teria essa coragem de ser candidato
assumindo tanto compromissos quanto ele. Acho que não teria essa coragem”,
afirmou Garibaldi, que governou o Estado duas vezes.
A
declaração de Garibaldi, feita durante o discurso dele em Umarizal, cidade que
fechou a serie de visitas feitas pelos candidatos do grupo de Henrique no Oeste
Potiguar neste final de semana, ocorreu logo após o prefeito da cidade, Mano
dizer que, para apoia-lo, havia feito três pedidos e Henrique já se comprometeu
com um: o Hospital de Umarizal. “Henrique terá uma responsabilidade imensa que
é honrar com tudo isso”, acrescentou o ministro.
Marina pode ameaçar bases do lulismo: baixa renda e Nordeste
Os números mostram um potencial de Marina que Aécio não vinha conseguindo esboçar
A pesquisa Datafolha divulgada ontem
(18), a primeira após a morte de Eduardo Campos, sugere que Marina Silva
tem o potencial que as oposições buscavam desde o início: entrar na base
eleitoral que se mantém fiel ao PT desde a eleição de 2006, formada por
eleitores de menor renda (0 a 2 salários mínimos e que são 40% do eleitorado) e
por eleitores do Nordeste.
Desde
a reeleição de Lula em 2006, esta base, que alguns analistas associam ao
fenômeno do “lulismo”, votou em maior peso tanto em Lula como em Dilma (em
2010). Tanto os mais pobres como a região Nordeste continuam a sustentar a
candidatura Dilma, mas a entrada de Marina desenha no horizonte nuvens outras.
Isto fica mais fácil de ver na simulação de segundo
turno. Contra Aécio, Dilma teria 47% dos votos, e daria uma lavada entre
eleitores de menor renda: 57% a 31%; no nordeste Dilma dispararia: 62% contra
27% do tucano. Como os mais pobres são a maioria dos eleitores e o Nordeste é
um colégio eleitoral de peso, esse desequilíbrio poderia lhe render a reeleição.
Com
Marina, a história muda. Na simulação de segundo turno, Marina teria 47% dos
votos contra 43% de Dilma, tecnicamente o que os pesquisadores chamam de empate
técnico. No Nordeste, porém, se Dilma bateria Aécio por uma diferença de 35
pontos, ela venceria Marina por 26 pontos (o que é bastante, mas uma queda em
um bastião de votos que até aqui não se mostrava disposto a se mover).
Robinson recebe o Sindfern
O candidato ao Governo do Estado,
Robinson Faria (PSD), apresentou suas propostas de governo na manhã desta
segunda-feira (18) durante II Painel Fisco e Sociedade, na sede do Sindicato
dos Auditores Fiscais do RN (Sindifern). Com tema livre, o candidato falou não
só de administração tributária, mas também de seu plano para questões como
Saúde e Segurança. “Falta gestão e planejamento aos sucessivos governos. São
gestões muito convencionais. Qual dos últimos governos teve uma proposta
inovadora? Uma proposta ousada?”, indagou.
Henrique também defende união contra criminalidade
O candidato do PMDB ao Governo do
Estado, Henrique Alves, apresentou nesta segunda-feira (18), em entrevista a
Salatiel de Souza, no programa Balanço Geral, da TV Tropical, um projeto que
pretende, através de medida emergencial nos primeiros seis meses de
administração, devolver a sensação de segurança aos potiguares.
Partido de Eduardo Campos abre horário eleitoral nesta terça
PSB terá 2 minutos e 3 segundos de
exposição, de um total de 25 minutos.
Dilma terá quase metade do tempo
total; PSDB terá menos de 5 minutos.
Começa nesta terça-feira (19) e segue até 2 de outubro
a propaganda eleitoral na televisão e no rádio de candidatos às eleições. O PSB
de Eduardo Campos,
morto na última quarta-feira (18) em acidente aéreo, irá abrir o primeiro dia
de exibição. Com 2 minutos e 3 segundos, o partido é o que terá menos tempo
entre as três principais candidaturas à Presidência.
Marina Silva, que era candidata
a vice de Campos e agora é tida por lideranças do PSB como o novo nome do
partido para a Presidência, não deverá ser anunciada como candidata a no
primeiro dia de propaganda. A sigla irá se reunir na terça e na quarta-feira
para bater o martelo sobre quem se candidatará a vice-presidente.
O G1 entrou em contato com as equipes de campanha dos candidatos Aécio Neves e Dillma Rousseff, mas eles não divulgaram o conteúdo da primeira propaganda. Fonte: G1
O G1 entrou em contato com as equipes de campanha dos candidatos Aécio Neves e Dillma Rousseff, mas eles não divulgaram o conteúdo da primeira propaganda. Fonte: G1
Viúva de Campos diz em ato do PSB que atuará 'por dois' na campanha
Renata Campos discursou, mas não disse
se pretende ser vice de Marina.
Ela pediu votos para os candidatos
apoiados pelo marido em Pernambuco.
A viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, discursou
nesta segunda-feira (18) em ato do PSB no Recife, mas não disse se integrará
como vice a chapa encabeçada pela ex-senadora Marina Silva, vice de Campos que
vai substituí-lo como candidata a presidente. Segundo o presidente do PSB,
Roberto Amaral, Renata Campos será "o
que quiser", mas, de acordo com familiares, ela "resiste"
à ideia de ser vice.
Recebida aos gritos de "Renata vice", ela leu
no celular um discurso que durou pouco mais de um minuto e afirmou que agora
vai participar da campanha eleitoral "por dois". Foi a primeira
declaração pública da viúva após a morte do marido. O evento do PSB, que durou
pouco mais de uma hora, foi realizado em um centro de eventos no Recife como
forma de convocar a militância a se engajar nas campanhas de Paulo Câmara, para
governador de Pernambuco, e de Fernando Bezerra Coelho para senador. Fonte: G1
Cartano Veloso comentando morte de Eduardo Campos: “Cansado demais das esperanças ligadas ao Brasil”
“Parece incrível que eu tenha conhecido Eduardo Campos quando ele era
criança. Olhando as responsabilidades que ele assumiu (e das quais deu conta
com folga) , sinto-me um menino diante de um adulto. Mas percebi o peso dos
anos ao ver na TV a notícia insuportável de sua morte: me vi de repente cansado
demais das esperanças ligadas ao Brasil.
São muitas décadas de teimosa aposta no país em que nasci.
Que tenha morrido aos 49 anos um líder como Eduardo parece sinal de negação de quaisquer possibilidades. Esboça-se o gesto de um político que prometia ver com coragem as complexidades de nossa vida, desafiando a polaridade empobrecedora dos grupos majoritários estabelecidos, e vem a foice do destino dizer que não.
Sinto como se se evidenciasse a inviabilidade de superação dos nossos problemas. A hora é de luto. Acompanhar Marina Silva em suas palavras de pesar; seguir leal ao tom de dignidade que ela, ao aproximar-se de Eduardo, adensou no nosso enfermo cenário político; chorar com a mãe, a mulher, os filhos, os parentes todos de Eduardo (essa família tão merecidamente amada do povo pernambucano e do meu coração); e tentar, com paciência, reaprender que pode-se perder a fé e a esperança mas que a caridade (o amor) não morre – e assim redime sempre as outras virtudes.” Fonte: TG
São muitas décadas de teimosa aposta no país em que nasci.
Que tenha morrido aos 49 anos um líder como Eduardo parece sinal de negação de quaisquer possibilidades. Esboça-se o gesto de um político que prometia ver com coragem as complexidades de nossa vida, desafiando a polaridade empobrecedora dos grupos majoritários estabelecidos, e vem a foice do destino dizer que não.
Sinto como se se evidenciasse a inviabilidade de superação dos nossos problemas. A hora é de luto. Acompanhar Marina Silva em suas palavras de pesar; seguir leal ao tom de dignidade que ela, ao aproximar-se de Eduardo, adensou no nosso enfermo cenário político; chorar com a mãe, a mulher, os filhos, os parentes todos de Eduardo (essa família tão merecidamente amada do povo pernambucano e do meu coração); e tentar, com paciência, reaprender que pode-se perder a fé e a esperança mas que a caridade (o amor) não morre – e assim redime sempre as outras virtudes.” Fonte: TG
HOJE DISPONIBILIZADO A PARTIR DAS 21:30 HORAS, ENTREVISTA COM DR. GLÁUCIO TAVARES COSTA.
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