terça-feira, 19 de setembro de 2017

HÁ MUITA ÁGUA PARA PASSAR POR BAIXO DA PONTE...

Antes de deixar PGR, Janot entregou delações de Queiroz Galvão e de marqueteiro de Pezão
Renato Pereira entregou operações em que governador do Rio e Eduardo Paes foram beneficiários.

BRASÍLIA — No fim do expediente de sexta-feira, último dia útil do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no cargo, chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma montanha de processos — entre eles, a delação da Queiroz Galvão, uma das empreiteiras que se especializaram em desviar dinheiro da Petrobras para pagar propina a políticos, como revelou a Operação Lava-Jato. Também está no pacote a delação do marqueteiro Renato Pereira, que fez as últimas campanhas do PMDB no Rio de Janeiro. De acordo com fontes que tiveram acesso às negociações, o marqueteiro entregou operações que tiveram como beneficiários o atual governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, e o ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes.

As novas delações são extensas. Somam depoimentos e documentos apresentados pelos delatores como provas do que disseram ao Ministério Público Federal. O mais provável é que tenham sido mencionadas, nas duas delações, autoridades com direito ao foro privilegiado no STF, como parlamentares ou ministros de Estado. O foro para investigar governadores é o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Portanto, eventuais indícios contra Pezão deverão ser enviados para lá no futuro.
Os casos estão protegidos pelo segredo de justiça e não há previsão de quando o teor virá à tona. O relator da Lava-Jato no STF, ministro Edson Fachin, ainda não analisou o material. Caberá a ele homologar ou não as delações.

Os processos enviados por Janot ao STF no apagar das luzes do mandato estão sendo catalogados e ainda não se sabe que temas englobam. Parte dos papéis está em um cofre, por se tratarem de provas sigilosas. A previsão é de que os servidores da Corte levem cerca de dez dias para sistematizar tudo. Ou seja, enquanto a nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ainda está tomando pé dos documentos que herdou do antecessor, o STF estará ocupado em organizar as derradeiras flechadas de Janot.

Renato Pereira é dono da agência Prole e foi marqueteiro da campanha de reeleição de Pezão em 2014. Ele foi citado na delação premiada da Odebrecht como intermediário do pagamento de propina ao governador. Há também suspeita de que ele prestava o mesmo serviço para o ex-governador Sérgio Cabral e para o ex-prefeito Eduardo Paes.


# Nos bastidores da política na terra da Árvore do Amor, repercute ainda construção da obra do Mercado Público de Dom Marcolino, pela empresa do amigo do ex-prefeito de Maxaranguape. A Norte Construções tem como engenheiro responsável o ex-prefeito de Pureza, Henrique Santana.

# Nesta terça feira, 19, câmara municipal de Ceará Mirim deverá, em sua sessão ordinária, instalar Comissão Especial de Inquérito – CEI. Serão três Membros Titulares, de partidos diferentes, obedecendo número de edil por bancada, e Suplentes.

# Pelo andar da carruagem, alguns ‘Observadores’ da cena política do verde vale tem dito em rodas de conversas que, ‘mesmo o prefeito Marconi Barretto(PSDB), não dando bolas para o legislativo’, pelo menos passa essas impressão, apuração e votação do Relatório final da CEI pesará decisão de trocar, ou seja, substituir comando do Sola Antunes.

# Se já era duvidosa base de apoio político à gestão MB, na câmara municipal, com a decisão de alguns edis de devolver alguns cargos na administração, poucos, aliás, pouquíssimos, situação política na casa do povo fica mais complicada na hora de aprovar matérias importantes.

# Sem uma base sólida de apoio político na câmara municipal, líder do governo, vereador Luciano Morais, certamente encontrará dificuldades para encaminhar alguns pleitos. Diálogo na política, ainda é tudo, ou, quase tudo. Agora, sem dialogar, achar que a coisa pública é semelhante a ‘privada’, fica difícil.





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