Prisão de Geddel em semana decisiva
A prisão de Geddel
Vieira Lima ocorre na véspera do início da tramitação da primeira denúncia
contra Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
"Os placares vão
mudar de novo", disse a O Antagonista um deputado da base aliada.
Só Carminha pode soltar Geddel
No primeiro dia útil
do recesso do Judiciário, a PF prendeu Geddel Vieira Lima.
Se quiser contar com
o STF para ser solto, o ex-ministro terá de conseguir uma liminar da presidente
da corte, Cármen Lúcia.
GEDDEL
TENTOU OBSTRUIR A JUSTIÇA, DIZ MPF
A prisão preventiva
de Geddel Vieira Lima é decorrente das delações dos empresários Joesley Batista
e Francisco de Assis e Silva (ex-diretor jurídico da JBS) e do depoimento do
doleiro Lúcio Funaro.
No pedido enviado à
Justiça, o MPF acusa o ex-ministro de tentar obstruir as investigações ao
tentar evitar as delações de Eduardo Cunha e do próprio Lúcio Funaro.
Foram citadas
mensagens enviadas recentemente (entre os meses de maio e junho) por Geddel à
esposa de Lúcio Funaro, que entregou à PF cópias dos prints feitos por
aplicativo de comunicação.
Nas mensagens, o
ex-ministro, identificado pelo codinome "carainho", sonda a mulher do
doleiro sobre a disposição dele em se tornar um colaborador do MPF.
Para os
investigadores, os novos elementos deixam claro que Geddel continua agindo para
obstruir a apuração dos crimes e ainda reforçam o perfil de alguém que reitera
na prática criminosa. A prisão preventiva é "medida cautelar de proteção
da ordem pública e da ordem econômica contra novos crimes em série que possam
ser executados pelo investigado".
Exclusivo:
Antonio Palocci abre o jogo
O acordo de Antonio
Palocci com a Lava Jato entrou numa fase decisiva.
Ele confessou que
mais da metade dos contratos de sua empresa de consultoria eram fraudados para
embutir o pagamento de propinas.
A Lava Jato sempre
disse que Antonio Palocci não apresentava provas documentais de seus crimes.
O envolvimento de sua
empresa consultoria resolve essa questão, porque os pagamentos das empresas e
os contratos fraudados estão todos registrados.
MAIS DE 260 MILHÕES EM PROPINA A POLÍTICOS E SERVIDORES DO RIO
A Operação Ponto
Final, que prendeu Jacob Barata Filho, investiga o pagamento de mais de R$ 260
milhões em propina a políticos e agentes públicos do Rio de Janeiro. O dinheiro,
segundo os investigadores, era guardado em transportadoras de valores.
Barata foi preso
ontem à noite ao tentar embarcar para Portugal.
O MPF identificou
durante as investigações quatro núcleos básicos: o núcleo econômico, formado
pelos executivos das empresas organizadas em cartel; o núcleo administrativo,
composto por gestores públicos do governo do Estado, os quais
solicitaram/receberam propinas; núcleo operacional, cuja principal função era
promover a lavagem de dinheiro desviado; e o núcleo político, liderado por
Sérgio Cabral.
Depoimentos prestados
aos procuradores da Lava Jato confirmam os pagamentos de propinas nos mesmos
moldes das empreiteiras, com o objetivo de garantir tarifas e contratos com o
governo Cabral.
Entre 2010 e 2016,
Cabral embolsou mais de R$ 122 milhões e Rogério Onofre (ex-Detro) recebeu
outros R$ 44 milhões das empresas de transporte do Rio.
A operação Ponto
Final decorre das investigações das Operações Calicute e Eficiência.
PF apreendeu jóias, relógios e dólares
Confira as imagens do
material apreendido de manhã pela Operação Ponto Final, que desbaratou esquema
de corrupção envolvendo a cúpula do transporte coletivo do Rio e a quadrilha
comandada por Sérgio Cabral.
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