sábado, 9 de dezembro de 2017

FHC TIRA ONDA COM EX-PRESIDENTE LULA DA SILVA...




Trocas
Mudança de auxiliares no Governo do Estado é oficialmente publicada
De acordo com o Governo, mudanças políticas e administrativas foram realizadas em virtude da necessidade de se alinhar gestão com novas medidas e esforços necessários para sua implementação





José Aldenir / Agora Imagens

Ex-secretaria do Trabalho e da Assistência Social, Julianne Faria

O Diário Oficial do Estado deste sábado 9 apresenta, dentre suas publicações, a exoneração de Julianne Faria, Getúlio Luciano Ribeiro e Júlio César Soares Câmara, respectivamente, secretarios/titulares do Trabalho e Assistência Social; Relações Institucionais e Detran.
Além da exoneração dos três, o Diário Oficial do Estado também já esclarece quem serão seus substitutos: no lugar de Julianne (que até o momento não assumirá nenhum novo cargo), entra Francisco Vagner Gutemberg de Araújo (que deixa a pasta de Gestão de Projetos); no lugar de Getúlio, assume Maria Estella Dantas; Júlio Cesar deixa o Detran para assumir a Empresa Gestora de Ativos do RN (Emergern), e em seu lugar na chefia do Departamento de Trânsito do Estado, assume Luiz Eduardo Machado Pereira.
De acordo com o Governo do Estado, as mudanças políticas e administrativas foram realizadas em virtude da necessidade de se alinhar a gestão de Robinson Faria (PSD) com novas medidas e esforços necessários para sua implementação.


Outro lado
‘Foi algo normal’, diz general destituído de cargo após criticar Temer
Secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército havia afirmado que presidente Temer faz do governo um 'balcão de negócios'

General Mourão

Reprodução / Carta Capital

General Antonio Hamilton Martins Mourão

O general Antônio Hamilton Martins Mourão disse ao Estadão/Broadcast neste sábado que suas declarações são mal interpretadas e negou ter insinuado que o presidente Michel Temer praticou crimes durante a palestra que deu na quinta-feira ao grupo Terrorismo Nunca Mais, em Brasília.
Na ocasião, ele afirmou que Temer governava com um “balcão de negócios”, elogiou a pré-candidatura presidencial do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e voltou a sugerir possibilidades de as Forças Armadas intervirem no governo. Mourão classificou seu afastamento do cargo de secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército como uma “movimentação normal”. Ele ainda negou que tenha ouvido repreensão do comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas.
“É uma movimentação normal dentro do Exército. Meu comandante não me falou nada (sobre a palestra). Eu não fiz comentário a respeito do presidente. Eu apenas retratei cenários que estão sendo colocados hoje. Não chamei o presidente de corrupto, de ladrão nem de incompetente”, afirmou.
O general sugeriu que suas falas são interpretadas de maneira exagerada. “Cada um interpreta da forma que melhor lhe provém. Há muito tempo qualquer coisa que eu falo é colocada como se fosse algo que vá derrubar o castelo de cartas no País”, disse.
Mourão explicou que, quando citou o “balcão de negócios para chegar ao fim do mandato”, estava se referindo à negociação política no Congresso, mas não às duas denúncias criminais contra o peemedebista no caso JBS, que os deputados barraram depois da liberação de emendas parlamentares e cargos.
Segundo o oficial, o balcão de negócios é citado na imprensa diariamente. “É uma negociação política. Isso é o balcão de negócios. Eu falei que ele tem tentando aprovar em termos de emenda, de novas legislações, que ele tem que negociar dentro do Congresso. E obviamente que essas negociações às vezes são feitas de forma, digamos assim, mais explícita, e outras buscando administrar o que ele tem condições de administrar.” (Felipe Frazão)
Brasília, 09/12/2017 – O general Antônio Hamilton Martins Mourão disse ao Estadão/Broadcast neste sábado que suas declarações são mal interpretadas e negou ter insinuado que o presidente Michel Temer praticou crimes durante a palestra que deu na quinta-feira ao grupo Terrorismo Nunca Mais, em Brasília.
Na ocasião, ele afirmou que Temer governava com um “balcão de negócios”, elogiou a pré-candidatura presidencial do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e voltou a sugerir possibilidades de as Forças Armadas intervirem no governo. Mourão classificou seu afastamento do cargo de secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército como uma “movimentação normal”. Ele ainda negou que tenha ouvido repreensão do comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas.
“É uma movimentação normal dentro do Exército. Meu comandante não me falou nada (sobre a palestra). Eu não fiz comentário a respeito do presidente. Eu apenas retratei cenários que estão sendo colocados hoje. Não chamei o presidente de corrupto, de ladrão nem de incompetente”, afirmou.
O general sugeriu que suas falas são interpretadas de maneira exagerada. “Cada um interpreta da forma que melhor lhe provém. Há muito tempo qualquer coisa que eu falo é colocada como se fosse algo que vá derrubar o castelo de cartas no País”, disse.
Mourão explicou que, quando citou o “balcão de negócios para chegar ao fim do mandato”, estava se referindo à negociação política no Congresso, mas não às duas denúncias criminais contra o peemedebista no caso JBS, que os deputados barraram depois da liberação de emendas parlamentares e cargos.
Segundo o oficial, o balcão de negócios é citado na imprensa diariamente. “É uma negociação política. Isso é o balcão de negócios. Eu falei que ele tem tentando aprovar em termos de emenda, de novas legislações, que ele tem que negociar dentro do Congresso. E obviamente que essas negociações às vezes são feitas de forma, digamos assim, mais explícita, e outras buscando administrar o que ele tem condições de administrar.”

DO BLOG: Mudança em qualquer governo, nos três níveis, realmente é normal. Acomodações políticas; troca de Auxiliares por 'N' razões; substituição, enfim, quando um Governo não 'anda', não 'rende', se faz necessário mudar 'peças' da 'engrenagem'! Agora, trocar seis por meia dúzia, isso precisa ser pensado. Quando é colocado determinado Auxiliar apenas e tão somente para 'encher linguiça', sem que seu segmento não aprova, geralmente 'tiro' sai pela culatra! 


Fernando Henrique 'tira onda' com Lula!
Panos quentes
FHC sobre Lula: “Já ganhei dele 2 vezes; prefiro vencer na urna a vê-lo na cadeia”
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez discurso de improviso nesta manhã, durante a convenção nacional do PSDB

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República

Valéria Gonçalves / Estadão

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República

Em um discurso de improviso, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lembrou nesta manhã, durante a convenção nacional do PSDB, que já derrotou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva duas vezes nas eleições, mas que o partido tem seus valores e que estes valores precisam primar sobre os interesses eleitorais. “Prefiro combatê-lo na urna a vê-lo na cadeia”, disse o presidente de honra do partido.
Em sua fala, FHC sugeriu que o partido ouça mais a população, que por sua vez está irritada e enojada com a classe política e pregou que é preciso voltar a sentir o orgulho de ser brasileiro. “Vamos ser gente como a gente, precisamos de mais povo”, conclamou. O ex-presidente ressaltou que a população quer melhorar sua vida, precisa de segurança, saúde e educação, temas que afetam a todos.
Ele reclamou que “é duro assistir à tragédia que o País passou” e “arruinou” a nação, uma vez que a corrupção tomou parte da política brasileira. “Precisamos entender que nós também erramos e temos de corrigir o que erramos”, enfatizou.
FHC fez duras críticas às estruturas partidárias, que segundo ele ficaram envelhecidas. Para o tucano, a existência de 28 partidos políticos no País não é normal, é uma “sopa de letra”, não agremiação partidária. O ex-presidente previu que o povo pode voltar às ruas se os governos “errarem muito”. “Sei que muita coisa foi errada, mas temos forças suficientes para reconstruir o PSDB”, disse.
Em um claro sinal de apoio à reforma da Previdência, FHC disse que o sistema previdenciário é insustentável e que a sigla vai votar a favor das reformas. “Sei que o mercado financeiro é importante, mas nosso guia é emprego e crescimento”, orientou.
O ex-presidente disse que o País precisa de estratégia e o partido precisa tomar uma posição, “sentir na pele que o Brasil é um País de pobres”. Ao cumprimentar Alckmin, FHC elogiou seu comportamento simples, disse que o governador de São Paulo nunca mudou e que o Brasil precisa de “gente assim”. “Líder é quem forma maioria e o PSDB tem de formar maioria”, observou.

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