segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Semana para a história...



Congresso Nacional X Câmaras Municipais

Mesmo os tempos sendo outros, no que tange a questão política, há os que acreditam ainda na impunidade e defesa de velhas práticas. Esse, ainda, para alguns políticos, é o meio de buscar apenas e tão somente o voto para sua eleição e/ou reeleição. Mas há claros sinais de mudanças na sociedade! As pessoas tem sido menos tolerantes à prática carcomida e ultrapassada de fazer política.

Todos têm visto e assistido pela imprensa que, esse quadro de putrefaria a que se chegou na política, é resultado de prática nefasta da grande maioria dos agentes políticos. Sociedade está atenta e de olho neles! Ao que parece, cidadãos e cidadãs de bem não permitirão que maus políticos, de práticas ultrapassadas, continuem livres e soltos. Aliás, cadeia tem sido o destino de muitos! Mas, você ELEITOR(A), precisa fazer a sua parte, substituindo a cada eleição os que descumprem a palavra empenhada na campanha.

Veja, caso CEI ClickIdeia, em Ceará Mirim que apura possíveis irregularidades em processo licitatória da Prefeitura. Assunto está na ordem do dia no verde vale. Não se pode prejulgar nem condenar absolutamente alguém, antes que o amplo direito de defesa e contraditório sejam exercidos. Entretanto, sendo a câmara municipal uma casa eminentemente política, assim como o Congresso Nacional, natural que seus membros tomem posições antagônicas, ou seja, votem a favor e contra determinada matéria(Relatório).

Mas, contudo, entretanto, todavia, se houver indícios convincentes de prática viciada no certame, votar contra o relatório é votar contra o povo(eleitor) que está ávido pela prática política decente, honesta e voltada para respostas que sociedade exige de seus representantes. Ao que parece, ser contra o óbvio, poderá comprometer carreirismo político de alguém. Bom senso manda e diz que: “Caldo de galinha e água fresca não fazem mal a ninguém”!
Placar da composição política da câmara municipal de Ceará Mirim, por enquanto, é de 9 X 6 para oposição. Oposição não ao Ceará Mirim. Base do governo conta: Paula, Karina, Luciano Morais, Randinho, Tiago Coutinho e Irmão Carlos. Oposição: Marcílio Dantas Júnior, Arnaldo, Jácio Praxedes, Marcos Farias, Ronaldo Venâncio, João dos Ônibus, Nequinho, Renata Martins e Carlos Ramalho.


O voto é de livre arbítrio dos Vereadores. Casa é política. Presidente Michel Temer, todos sabem quanto custou, conseguiu escapar de dois pedidos de investigação pelo STF. Deputados federais votaram pelo arquivamento da denúncia.  


Estatísticas
Mais idosos e menos crianças, aponta pesquisa do IBGE focada em 2016
Estudo investiga características socioeconômicas da sociedade brasileira, como população, educação, trabalho, rendimentos, entre outros indicadores


Ricardo Correa / Exame

Enquanto a população de idosos cresceu no Brasil, a parcela de crianças com até 9 anos de idade caiu
Enquanto a população de idosos (acima de 60 anos) cresceu no Brasil, a parcela de crianças com até 9 anos de idade caiu; a população que se declarava branca registrou uma redução, enquanto o número de pretos e de pardos aumentou; depois da geladeira, a televisão é o eletrodoméstico mais presente nos lares brasileiros, seguida da máquina de lavar roupa – enquanto 33,5% dos domicílios no Nordeste tem uma, elas existem em 83,3% dos lares do Sul.
Estas são apenas algumas das muitas informações contidas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) entre 2012/2016, que acaba de ser divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em uma amostra de domicílios brasileiros e que investiga características socioeconômicas da sociedade brasileira, como população, educação, trabalho, rendimentos, entre outros indicadores.
População
Segundo os dados, em 2016, a população residente estava estimada em 205,5 milhões de pessoas – 42% delas no Sudeste. Os homens eram 48,5% da população e as mulheres, 51,5%. Entre 2012 e 2016, a população idosa (com 60 anos ou mais de idade) cresceu 16,0%, chegando a 29,6 milhões de pessoas. Já a parcela de crianças com até 9 anos de idade na população caiu de 14,1% para 12,9% no período.
De 2012 para 2016, a população que se declarava branca teve redução de 1,8%, totalizando 90,9 milhões, enquanto o número de pretos cresceu 14,9% e de pardos aumentou 6,6%, chegando a 16,8 milhões e 95,9 milhões, respectivamente. Em 2016, na região Sul, 76,8% da população se declarou branca, 18,7% parda e 3,8% preta. Por outro lado, na região Norte, 72,3% da população se declarou parda, 19,5% branca e 7,0% preta.
Domicílios
Em 2016, havia 69,2 milhões de domicílios no Brasil, dos quais 86,0% eram casas (59,6 milhões). Um total de 97,2% (67,3 milhões) dos domicílios possuíam água canalizada. Entre esses, 87,3% tinham disponibilidade diária de água da rede geral. No Nordeste, havia disponibilidade diária de água para 66,6% dos domicílios com água canalizada, enquanto no Sul esse percentual chegava a 98,1%. Já os domicílios conectados à rede de esgoto (ou que tinham fossa ligada à rede) eram 65,9% (ou 45,6 milhões de domicílios) do total. Em 2016, 82,6% (ou 57,2 milhões) dos domicílios tinham o lixo coletado diretamente por serviço de limpeza.
Bens de consumo
A televisão estava presente em 97,4% dos domicílios e a geladeira, em 98,1%.
A máquina de lavar roupa, presente em 63,0% dos domicílios do país, foi o bem durável com as maiores diferenças percentuais entre as regiões, variando de 33,5% dos domicílios no Nordeste a 83,3% deles no Sul.
Em 92,3% dos domicílios, pelo menos um morador possuía telefone móvel celular, enquanto que o telefone fixo convencional foi encontrado em apenas 34,5%. Um total de 63,6% dos domicílios acessava a internet. Em 60,3% dos domicílios o acesso era via telefone celular. A região Norte tinha o menor percentual de domicílios com acesso à internet através de microcomputador (20,9%) e o Nordeste mostrou o menor percentual de domicílios com acesso à internet via telefone celular (48,0%).
Crescimento populacional
As regiões Norte e Nordeste apresentavam, em 2016, as maiores concentrações populacionais nos grupos de idade mais jovens. Na primeira, 36,7% das pessoas tinham menos de 20 anos de idade e, na segunda, 31,5% das pessoas estavam nesse grupo. Ainda observando a região Norte, 18,2% da população tinha 50 anos ou mais de idade, ao passo que 29,1% da população do Sul e 28,9% da região Sudeste estavam nesse grupo de idade.
A população declarada como branca, em 2016, era de 90,9 milhões de pessoas e registrou redução de 1,8% quando comparada com 2012. Em contrapartida, as populações preta (16,8 milhões) e parda (95,9 milhões) cresceram neste período, 14,9% e 6,6%, respectivamente.
Em 2016, a população branca representava 44,2% da população residente, ao passo que 8,2% se declarou preta e 46,7%, parda. Em 2012, os que se declaravam brancos eram 46,6% contra 45,3% de pardos e 7,4% de pretos.
Em 2016, 76,8% da população da região Sul se declarou branca, 18,7% parda e apenas 3,8% preta. Por outro lado, na região Norte, 72,3% da população se declarou parda, 19,5% branca e 7,0% preta. Na região com a maior proporção da população residente, a Sudeste, 52,2% da população se declarou branca, 37,6% parda e 9,0% preta.
Saneamento
Nordeste tem menor percentual de domicílios (66,6%) com abastecimento diário de água pela rede geral e o Sul, o maior (98,1%).
Em 2106, havia 69,2 milhões de domicílios no Brasil, dos quais 86,0% eram casas (59,6 milhões) e 13,7% apartamentos (9,5 milhões). Desse total, 68,2% eram próprios e pagos (47,2 milhões); 5,9% eram próprios, mas que ainda estavam sendo pagos (4,1 milhões); 17,5% eram alugados (12,1 milhões); 8,2% eram cedidos (5,7 milhões); e 0,2% tinham outra condição (143 mil domicílios), como invasões, por exemplo.
Um total de 97,2% (67,3 milhões) de domicílios possuíam água canalizada, sendo que em 85,8% deles a principal fonte de abastecimento era a rede geral de distribuição. Deste contingente, em 87,3% dos casos a disponibilidade da rede geral era diária. Em termos regionais, o Nordeste foi a região que apresentou o menor percentual de domicílios com disponibilidade diária (66,6%), enquanto a Região Sul registrou o maior percentual (98,1%).
65,9% dos domicílios tinham esgoto através da rede geral ou de fossa ligada à rede
No Brasil, 98,4% dos domicílios (68,1 milhões) possuíam banheiro de uso exclusivo. Em 65,9% desses domicílios (45,6 milhões), o escoamento do esgoto era feito através da rede geral ou fossa ligada à rede, em 29,7% (20,6 milhões) por meio de fossa não ligada à rede e em 2,8% (2,0 milhões) de domicílios havia outra forma de esgotamento.
A região Sudeste apresentou o maior percentual de domicílios com escoamento do esgoto feito através da rede geral ou fossa ligada à rede (89,0%). Já o Nordeste (44,3%) e o Norte (18,9%) registraram os menores percentuais.
Em 2016, 82,6% (57,2 milhões) dos domicílios tinham o lixo coletado diretamente por serviço de limpeza; em 7,7% (5,4 milhões) dos domicílios o lixo era coletado em caçamba de serviço de limpeza e em 8,2% (5,7 milhões) era queimado na propriedade.
A energia elétrica estava em 99,8% dos domicílios, fosse através da rede geral ou de fonte alternativa. A televisão estava presente em 97,4% dos domicílios e a geladeira em 98,1%.
Transporte pessoal
No Brasil, 47,4% domicílios possuíam carro, 21,8% tinham motocicleta e 10,4% possuíam ambos.
A posse de máquina de lavar roupa apresentou a maior diferença regional, com uma média nacional de 63,0%. O menor percentual estava na região Nordeste (33,5%), com as regiões Norte (41,4%), Centro-Oeste (67,1%), Sudeste (76,8%) e Sul (83,3%) a seguir.
Acesso à internet
A pesquisa verificou também que em 92,3% dos domicílios, pelo menos um morador possuía telefone móvel celular, enquanto o telefone fixo convencional estava em apenas 34,5%.
Em 63,6% dos domicílios havia acesso à Internet. Quanto aos equipamentos utilizados para acessar a internet, os resultados foram: 60,3% por telefone celular; 40,1% por microcomputador; 12,1% por tablet; 7,7% pela TV; e 0,8% por outro equipamento.
O Sudeste tinha o maior percentual de domicílios com acesso à Internet, 71,7%. A região Norte registrou o menor percentual de domicílios com acesso através de microcomputador (20,9%) e a Nordeste, o menor percentual através de telefone celular (48,0%).

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