sábado, 25 de novembro de 2017

Final de semana...

O ANTAGONISTA
O Brasil obriga a beber
A Organização Mundial da Saúde informa que o consumo de álcool por pessoa no Brasil chegou a 8,9 litros no ano passado –superando a média internacional, de 6,4 litros.
Os campeões no ranking da bebedeira, porém, estão todos no Leste Europeu.
Na primeira colocada, a Lituânia, os habitantes bebem o equivalente a 18,2 litros de álcool por ano. Em seguida vêm Belarus (16,4), Moldávia (15,9) e Rússia (13,9).

Miaaauuu…
Moreira Franco disse hoje que o governo pode fazer mais concessões na reforma da Previdência:
“A política é diálogo, a pressão e concessão são coisas, atitudes, que fazem parte do relacionamento humano, ouvindo, fazendo concessões, avançando e melhorando e é exatamente esse o esforço que estamos fazendo. Por intermédio do diálogo buscar uma alternativa para o sistema previdenciário da União que não seja meia sola.”
Miaaauuu…

Previdência: “Estão jogando para a plateia”
O governo mexeu nos pontos mais polêmicos da reforma da Previdência para facilitar a aprovação da proposta (o novo texto pode ser conferido no link abaixo).
José Robalinho Cavalcanti, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), acha que foi só um migué:
“Estão jogando para a plateia, no caso, o mercado, quando dizem que a reforma foi enxuta. Mexeram, por exemplo, na previdência rural e no BPC (Benefício de Prestação Continuada), que são formas de assistência social, não têm nada a ver com previdência em si.”
Na opinião de Robalinho, “as maldades” do texto original continuam e o Planalto resolveu, de última hora, atacar “os privilégios dos servidores” e esconder “os prejuízos aos pobres” como cartada final.
O que a imprensa não lembra
De um observador privilegiado da cena jurídico-política brasileira:
“A imprensa lembra que as delações não chegam ao Judiciário. Mas não lembra que quem pode corromper juiz é advogado.”

Advogados ‘não ricos’ se revoltam com capa de revista
O Antagonista soube que um grupo de advogados vai acionar a OAB ainda hoje pedindo uma moção de protesto contra a capa da Veja que traz como título “Os novos ricos da Lava Jato”. A reportagem conta a história de advogados que “estão ganhando fortunas para defender empresários e políticos acusados de corrupção”.
O que topou aparecer na capa, com um charuto na boca, é Adriano Bretas, atual defensor do petista Antonio Palocci.
Em grupos de mensagens, advogados dizem que a OAB tem a obrigação de se posicionar, porque o texto “desrespeita a categoria e os próprios clientes desses advogados, ao posarem com sinais de riqueza”.
FHC pensa grande
FHC quer Geraldo Alckmin no comando do PSDB.
Ele disse, segundo O Globo:
“Estamos na antevéspera de decisões importantes no ano que vem, da Presidência da República, e é preciso que os partidos pensem grande em vez de pensar só nas suas pequenas diferenças. As pessoas querem abraçar causas, e os partidos ficam abraçando pequeno poder. Peço ao PSDB que olhe para cima, para frente e abrace causas”.
Se a aposta em Geraldo Alckmin der errado, FHC joga suas fichas em Luciano Huck.
Perguntado sobre a candidatura do apresentador de TV, ele respondeu:
“É bom que jovens queiram participar mais ativamente da vida política”.
Crivella faz lobby pelo filho no STF
Marcello Crivella foi a Brasília tentar convencer ministros do STF a permitir que seu filho, Marcelo Hodge Crivella, volte a chefiar a Casa Civil da prefeitura do Rio, relata o BuzzFeed.
Crivella filho foi tirado do cargo por Marco Aurélio Mello, que entendeu que se tratava de nepotismo, negou recurso do prefeito e enviou o caso ao plenário do Supremo. Cármen Lúcia ainda não colocou a ação em pauta.
Crivella pai alega ter escolhido o filho porque ele tem mestrado em Oxford e cursos de gestão pública –não apenas pela confiança.



Com gás lacrimogêneo
Após dois dias de ocupação, polícia expulsa servidores grevistas da Seplan
Reintegração de posse na secretaria, que aconteceu nesta sexta, foi determinada pelo juiz Bruno Lacerda Bezerra, da 3ª Vara da Fazenda Pública, atendendo a um pedido do Governo do Estado

Ocupação na Seplan

Sindsaúde/Divulgação

Antes da chegada da PM, servidores haviam feito assembleia para decidir continuar ocupação
Servidores da saúde e da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), em greve há duas semanas, foram retirados pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar do prédio da Secretaria de Planejamento e Finanças (Seplan) no início da noite desta sexta-feira, 24.
A reintegração da secretaria foi determinada pelo juiz Bruno Lacerda Bezerra, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal, atendendo a um pedido do Governo do Estado. Os servidores tomaram conhecimento da determinação do magistrado por volta das 17h, mas, em assembleia, se recusaram a deixar o prédio. Cerca de 1h depois, a PM foi acionada e, com gás lacrimogêneo, expulsou os manifestantes.
A ocupação na Seplan pelos servidores havia sido iniciada na quarta-feira, 22. Em greve desde o último dia 13, os funcionários públicos protestam contra os atrasos salariais. A intenção das duas categorias é pressionar o Governo do Estado a estabelecer um calendário fixo de pagamentos para o funcionalismo, que recebem salários em atraso há quase dois anos.


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