domingo, 5 de novembro de 2017

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Probabilidade
PT deve se aliar ao PMDB em ao menos seis Estados no ano que vem
Lula deve martelar que queda de Dilma foi 'golpe', mas quando subir nos palanques estará ao lado de 'golpistas'.

Reprodução / Diário do Grande ABC

Lula e Temer, ex-presidente e atual presidente do Brasil

No plano nacional, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá martelar a tecla de que o impeachment de Dilma foi um “golpe”. Mas, quando subir nos palanques de ao menos seis estados brasileiros, o petista vai estar lado a lado com os “golpistas” que sempre atacou.
Os exemplos mais notórios são os dos senadores peemedebistas Renan Calheiros e Eunício Oliveira, que deram votos favoráveis à saída da ex-presidente, afastada por 61 a 20 no Senado em 30 de agosto de 2016. Mas não é só nas Alagoas de Renan ou no Ceará de Eunício que as conversas entre petistas e peemedebistas estão aceleradas para alianças nas eleições de 2018. Além desses dois, há negociações em Minas Gerais, Piauí, Sergipe e Paraná.
Ao menos nesses seis estados, PT e PMDB, além de outros partidos da base que apoiaram o impeachment, já deflagraram negociações para alianças locais. Em Minas Gerais, se Dilma conseguir a vaga para disputar o Senado, o PMDB pode integrar a sua chapa. A explicação para essa aparente contradição de princípios é, acima de tudo, pragmática. Em especial no Nordeste, onde Lula chega a ter mais de 50% segundo as pesquisas de intenção de voto, a aliança interessa aos dois lados: para o petista, ter candidatos fortes pode impulsionar ainda mais suas possibilidades; para os “ex-golpistas”, ir contra um político tão popular pode complicar as eleições.
O líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), disse que no nível nacional não há negociações, mas confirmou que existem conversas informais nos estados onde os dois partidos já tinham aliança, que perduraram apesar do impeachment e da implosão das relações em Brasília.
— Eventualmente, há conversas nos estados, de maneira informal. São conversas nos estados onde já temos alianças e que perduraram — afirmou o deputado.
Embora o Diretório Nacional do PT tenha proibido formalmente alianças com partidos que apoiaram o impeachment, figuras importantes dentro do partido já defendem que a regra seja revista. Em entrevista ao jornal “Estado de S. Paulo”, o presidente estadual do PT de São Paulo, Luiz Marinho, próximo de Lula, defendeu que o partido tem de derrubar a proibição.
No Ceará, Eunício já declarou voto em Lula se o PMDB não tiver candidato à Presidência, o cenário mais provável atualmente, já que o presidente Michel Temer tem menos de 10% de aprovação e não há qualquer nome competitivo dentro do partido. Segundo aliados, Eunício inclusive vem se aproximando do atual governador e candidato à reeleição, Camilo Santana (PT). A ideia é que o senador apoie a reeleição de Santana e seja o candidato ao Senado em uma chapa conjunta.
— Se não houver um entendimento nacional, se não houver uma aliança local que me obrigue a agir diferente, eu sou eleitor do Lula — disse o presidente do Senado há cerca de duas semanas.
Em Minas Gerais, o governador Fernando Pimentel (PT) pode ter como vice o presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes, do PMDB. O deputado estadual é cotado para ser o vice de Pimentel porque o atual, Toninho Andrade, afastou-se do governador desde o processo de impeachment de Dilma, quando Temer assumiu o comando do país.
Mas o PMDB mineiro está dividido. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Rodrigo Pacheco (MG), disse ao GLOBO que é contra apoiar o PT e que o partido tem que lançar candidato próprio.
— O PMDB tem essa aliança com o PT atualmente. Há alguns membros que querem reeditar essa aliança e há outros que querem uma candidatura própria, como eu — reagiu Pacheco, ele mesmo cotado para ser o candidato.
Em Sergipe, a situação é parecida. Embora existam negociações para uma aliança, uma parte do partido tenta evitar a união.
— Se eles (PT) falam mal do PMDB em nível nacional, não tem por que fazer aliança aqui no estado. Se eles (PT) quiserem apoiar a gente na proporcional, tudo bem. Mas, para compor a chapa majoritária, sou totalmente contra — criticou o deputado Fábio Reis (PMDB-SE).
‘RENAN ME AJUDOU A GOVERNAR’
Em Alagoas, Renan Calheiros há meses assumiu discurso de ataque ao governo Temer e se aproximou do PT e de Lula. No dia 22 de agosto, Renan foi às margens do Rio São Francisco se encontrar com Lula, em Penedo (AL).
A ruptura com Temer fez com que Renan saísse do cargo de líder do PMDB no Senado. Ele mirou, segundo aliados, na realidade de Alagoas, onde Lula tem cerca de 70% de popularidade. Segundo um aliado, Renan não poderia “brigar com a realidade” ou colocaria em risco sua campanha para o Senado e a reeleição do filho, Renan Filho, como governador.
Na caravana pelo Nordeste, em agosto, Lula foi só elogios a Renan e ao ex-presidente José Sarney, ligadíssimo a Temer.
— O Renan pode ter todos os defeitos. Agora, o Renan me ajudou a governar este país. Sou grato ao Sarney, é importante dizer. Eu sou grato ao Sarney como presidente do Senado — disse Lula, na ocasião.
No Paraná, as negociações são entre o senador Roberto Requião (PMDB-PR) e a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Requião é dissidente dentro do PMDB, foi contra o impeachment e constantemente conversa com Lula. Por enquanto, a ideia é que Requião seja candidato ao Senado novamente e que apoie um nome do PT para disputar o governo do estado.
No Piauí, o histórico de alianças partidárias firmadas entre PMDB e PT é antigo. Para justificar a reaproximação dos partidos no estado, o deputado Assis Carvalho (PT-PI) destacou a posição defendida pelo presidente estadual do PMDB no Piauí, Marcelo Castro, que votou contrário à abertura do processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff.
Para o líder do PMDB no Senado, Raimundo Lira (PB), também existe a possibilidade de coligações entre os partidos na Paraíba.
— Na Paraíba, tem viabilidade porque nosso aliado é o PSB, que é correligionário do PT. E nossa relação com o PT estadual também é historicamente boa. As informações que tenho são de que o presidente Lula não faz nenhuma restrição a esse fato. Cada estado tem uma realidade própria — avaliou.
Com quase um ano para as eleições, as realidades tendem a se adaptar cada vez mais. Fonte: Agora RN

“Blog” analisa matéria da “Folha” sobre o “sufoco” e “terra arrasada” dos “caciques” da política do RN
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Com o governador Robinson Faria investigado e o seu principal adversário Henrique Alves atrás das grades, o Rio Grande do Norte vive um cenário de “terra arrasada” para as eleições de 2018.
Esse é o início da reportagem, divulgada neste sábado, 4, no jornal “Folha de São Paulo”.
LEIA O TEXTO NA ÍNTEGRA, ACESSANDO:
Opinião do blog – Jamais algum analista da política potiguar poderia imaginar, que o cenário eleitoral do estado chegasse ao nível que chegou, em relação às eleições de 2018.
Não se trata de acusar fulano, nem sicrano, nem tão pouco antecipar previsões oportunistas, com base em desgastes das lideranças tradicionais.
A realidade em si é inimaginável.
Muito mais grave, do que se pode pensar.
O RN é conhecido como um estado polarizado, em matéria de política.
A característica local era mais de uma “fazenda”, onde no pátio os “líderes” e seus “herdeiros” juntavam o gado e davam a direção a seguir.
A estratégia sempre foi ”dividir o poder para continuar reinando”
Apenas, é possível registrar a exceção da eleição majoritária de Agenor Maria para o Senado, em 1974, quando, disputando pelo PMDB destroçado e sem interesse no seu sucesso, Agenor ganhou surpreendentemente a eleição.
Mesmo assim, a vitória seguiu uma tendência nacional à época, em que o eleitor indignou-se com a lei Falcão, que restringiu a propaganda em rádio e TV (era permitido apenas um retrato 3 x 4) para favorecer os candidatos da Revolução de 31 de março de 1964, em pleno poder.
Em 1960, a vitória de Aluízio Alves significou mudança política, porém não surpreendeu.
Ele tinha ao seu lado representantes do poder econômico e político para derrotar a máquina montada pelo então governador Dinarte Mariz (Odilon Ribeiro Coutinho; Aristófanes Fernandes; Theodorico Bezerra; as famílias seridoenses Medeiros, Brito, Gonçalves e Torres; a família Motta símbolo da indústria estadual; também industrial Francisco Seráfico; a família Pinto em Apodi, no Oeste, com expressiva liderança e tantos outros) .
Aluízio, portanto, não estava só.
O deputado João Faustino, com grande estrutura eleitoral em 1986, perdeu para Geraldo Melo, que teve o apoio do “plano cruzado” e do presidente José Sarney.
Vilma Faria sempre se elegeu com apoios da “fazenda” local.
O atual Governador Robinson Faria em 2014 enfrentou a mais potente estrutura política e econômica,  já montada historicamente no Estado.
Venceu Henrique Alves, porém não foi fenômeno eleitoral.
Ele, apenas, teve a sorte de ser o anti-Henrique (rejeitado pelo eleitor), o apoio decisivo do presidente Lula em plena ascendência política e da ex-governadora Rosalba Ciarlini, que lhe garantiu vitória quase por maioria absoluta em Mossoró, o que foi decisivo no segundo turno.
Os correligionários de Robinson em Mossoró, à época, jamais teriam essa força eleitoral para ajudá-lo, bastando ver atualmente o destino deles.
Em 2018, como vaticina a Folha, a senadora Fátima Bezerra será a terceira via, já tentada outras vezes no passado, sem sucesso.
A sua candidatura não pode ser subestimada, sobretudo por ser política, uma condição que na última eleição municipal foi fundamental para muitos candidatos.
Mesmo condenando a corrupção, o eleitor termina votando em políticos para livrar-se de aventuras.
Fátima tem chances reais, diante dos nomes surgidos até agora.
Porém está cedo para apontar vitoriosos e derrotados.
Muita água correrá em baixo da ponte, ainda.
Fonte: Blog do Ney Lopes

O ANTAGONISTA

“Um dia escaparemos da máquina do tempo”

Fernando Gabeira diz que o Brasil tem de evitar duas armadilhas autoritárias: a da Venezuela, representada por Lula, e a do regime militar, representada por Jair Bolsonaro.
Leia um trecho de sua coluna:
“O colapso do sistema político-partidário não deixou pedra sobre pedra. O encastelamento, no fundo, é uma tática do tipo depois de nós, o dilúvio.
No Rio, parte da sociedade não achou o caminho para evitar o que lhe pareciam duas regressões: uma esquerda do século passado ou um mergulho na Idade Média, quando Igreja e Estado se confundiam. Houve um grande número de votos em branco, mas venceu uma das regressões.
Não creio que o Brasil caia na mesma armadilha: de um lado, a nostalgia do governo militar; de outro, a estrada para a Venezuela. Mas é preciso levar em conta que o sistema político apodrecido nos empurra para isso.
O período é favorável para refletir sobre alternativas. Uma corrente mais colada nos fatos pode até perder. Mas é uma chama que não pode se apagar. Um dia, escaparemos da máquina do tempo.”

“Noventa e nove ponto nove por cento”

O Estadão perguntou como ele pode ter tanta certeza assim:
“As circunstâncias do processo. Delação premiada não serve para condenar. É uma sentença fadada a ser revisada. Dizer que os tribunais superiores vão confirmar uma sentença dessas é chamar todo o Judiciário brasileiro de esdrúxulo”.
Lula sabe que pode contar com o STF.

O Caldeirão do X

É pergunta que faz a reportagem de capa da Veja.
Em primeiro lugar, a revista analisa os dados da pesquisa do Ibope e diz que há margem para um terceiro candidato:
“Os números são animadores: 53% dos eleitores com ensino superior e 54% dos jovens com idade entre 16 e 24 anos ainda não têm candidato. Juntos, esses dois segmentos representam 22,8% do eleitorado.
No Sudeste, que reúne três dos quatro maiores colégios eleitorais do país, 65% não têm candidato ou cogitam votar branco ou nulo.”
Em seguida, a Veja descreve esse candidato X:
“Uma pesquisa do Idea Big Data ouviu 1600 pessoas e concluiu que 53% rejeitam os maiores partidos, mas não descartam uma nova opção.”
Atualmente, como insinua a reportagem, a nova opção tem a cara de Luciano Huck.

OBSERVAÇÕES DE FINAL DE SEMANA
# Segundo um ‘Observador’ da cena política do verde vale e região do Mato Grande, os ares que sopram do limite oeste do Município, em direção ao Ceará Mirim, tudo indica, trará tempestade incontrolável!

# Dizem que uma mulher traída é grave, perigoso, e é mesmo, um homem, imagina! A dor da traição, em um caso e outro não é bom! É adultério. Mas, na política, muitos acham que faz parte da dinâmica.

# Uma pergunta em determinada roda de conversa, em alpendre de veraneio das belas praias, vento soprou, alguém ouviu: “Quem terá mais chances de emplacar uma candidatura vitoriosa a deputado estadual, o Solar Antunes ou seu grupo político de oposição'?


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