Com patrimônio total declarado, Robinson Faria é segundo governador mais rico do País
Entre o primeiro da lista e o último existe uma diferença de mais de R$ 36 milhões - ao menos pelo que declararam ao TSE; confira o ranking
Milhões e milhões de reais. A soma do
patrimônio de todos os 27 governadores do Brasil, recentemente eleitos nos
estados e Distrito Federal, é alta. Segundo informações do Tribunal
Superior Eleitoral, treze declararam possuir um tesouro de mais de R$ 1
milhão.
No topo da lista dos mais ricos (pela
declaração) está o governador do PSDB-MS, Reinaldo Azambuja, que soma um
patrimônio de mais de R$ 37.850 milhões (incluindo apartamento, carros, joias,
tratores e outros veículos agrícolas) – uma diferença milionária do “último”
colocado, Waldez Góes, do PDT-AP, que declarou apenas R$ 15 mil (equivalente a
uma casa em Macapá).
Em segundo lugar no ranking dos mais
ricos está Robinson Faria (PSD-RN), que declarou ter mais de R$
8,3 milhões, seguido por Confúcio Moura (PMDB-RO), com mais de R$ 6
milhões, Beto Richa (PSDB-PR) que soma mais de R$ 5,5 milhões.
Os governadores de Minas Gerais, Fernando Pimentel
(PT-MG), e de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP) também estão entre os
mais ricos.
Confira a lista do patrimônio declarado segundo o
TSE (em ordem decrescente):
01 – Reinaldo
Azambuja – PSDB – Mato Grosso do Sul
Patrimônio total declarado: R$
37.850.615,73.
Entre os bens estão um apartamento de
R$ 800 mil em Mato Grosso do Sul, colheitadeiras de mais de R$ 200 mil e uma carreta
de mais de R$ 800 mil.
02 – Robinson Faria
– PSD – Rio Grande do Norte
Patrimônio total
declarado: R$ 8.333.819,99.
Entre os bens estão
um apartamento de R$ 604 mil na cidade de Natal-RN, investimentos em ações e
veículos.
03 – Confúcio Moura
– PMDB – Rondônia
Patrimônio declarado: R$
6.514.675,89.
Entre os bens estão uma Hillux 2013
no valor de R$ 94 mil, além de lotes residenciais e investimentos.
04 – Beto Richa –
PSDB – Paraná
Patrimônio total declarado: R$
5.547.332,88
Entre os bens estão um apartamento de
R$ 310 mil, fundo de investimentos de mais de R$ 600 mil e uma moto Harley
Davidson de R$ 50 mil.
05 – Marconi
Perillo – PSDB – Goiás
Patrimônio total declarado: R$
3.781.522,15
Entre os bens estão rendas em
bovinos, bufalinos e equinos de mais de R$ 1,2 milhão e, apartamento em São
Paulo de R$ 671.450.
06 – Simão Jatene –
PSDB – Pará
Patrimônio total declarado: R$
3.218.362,52
Entre os bens estão um apartamento de
R$ 950 mil, uma lancha de R$ 140 mil e joias que somam mais de R$ 30 mil.
07 – Fernando
Pimentel – PT – Minas Gerais
Patrimônio total declarado: R$
2.466.747,01
Entre os bens declarados estão fundos
de investimento de mais de R$ 1 milhão, além de uma casa de R$ 300 mil e um
carro Tiguan de R$ 100 mil.
08 – Marcelo
Miranda – PMDB – Tocantins
Patrimônio total declarado: R$
2.065.620,78
Entre os bens estão uma casa em
Palmas de R$ 604 mil, lotes em terrenos e um veículo de R$ 130 mil.
09 – Ricardo
Coutinho – PSB – Paraíba
Patrimônio total declarado: R$
1.405.603,81
Entre os bens estão uma casa em João
Pessoa de R$ 350 mil e um automóvel de R$ 61 mil.
10 -Raimundo
Colombo – PSD – Santa Catarina
Patrimônio total declarado: R$
1.411.806,60
Entre os bens declarados estão uma
casa de alvenaria em Lages de R$ 211 mil, 50% da empresa Agronegócios Mãe
Rainha LTDA no valor de R$ 540 mil e um veículo de R$ 162 mil.
11 – José Ivo
Sartori – PMDB – Rio Grande do Sul
Patrimônio total declarado: R$
1.138.060,01
Entre os bens declarados estão um
apartamento de R$ 250 mil, outro de R$ 181 mil, além de terrenos e aplicações
em bancos.
12 – Geraldo
Alckmin – PSDB – São Paulo
Patrimônio total declarado: R$
1.069.498,27Entre os bens declarados estão o Edifício Pitangueiras, em São
Paulo, de R$ 323 mil, um sítio de R$ 110.959,51, além de investimentos e
fundos.
13 – Pedro Taques –
PDT – Mato Grosso
Patrimônio total declarado: R$
1.000.000,00Entre os bens estão um apartamento em Riviera de R$ 800.000,00 e um
veículo de R$ 100 mil.
14 – Paulo Hartung
– PMDB – Espírito Santo
Patrimônio total declarado: R$
979.023,35
15 – Flávio Dino –
PC do B- Maranhão
Patrimônio total declarado: R$
933.605,93
16 – Renan Filho –
PSDB – Alagoas
Patrimônio total declarado: R$
784.424,56
17 – Rodrigo
Rollemberg – PSB – Distrito Federal
Patrimônio total declarado: R$
764.233,36
18 – José Melo –
PROS – Amazonas
Patrimônio total declarado: R$
699.008,50
19 – Camilo Santana
– PT – Ceará
Patrimônio total declarado: R$
534.576,65
20 – Wellington
Dias – PT – Piauí
Patrimônio total declarado: R$
551.654,68
21 – Tião Viana –
PT – Acre
Patrimônio total declarado: R$
434.421,94
22 – Jackson
Barreto – PMDB – Sergipe
Patrimônio total declarado: R$
453.016,18
23 – Paulo Câmara –
PSB – Pernambuco
Patrimônio total declarado: R$
364.299,89
24 – Luiz Fernando
Pezão – PMDB – Rio de Janeiro
Patrimônio total declarado: R$
252.768,40
25 – Rui Costa – PT
– Bahia
Patrimônio total declarado: R$
189.544,79
26 – Suely Campos –
PP – Roraima
Patrimônio total declarado: R$
114.400,00
27 – Antônio Waldez
– PDT – Amapá
Administrador reaparece e mãe acredita que ele estava em uma ‘farra’ com os amigos
A polícia já havia iniciado as buscas com as informações prestadas pelos pais de Marckson
Familiares do administrador Marckson da
Silva Brás, de 27 anos, procuraram a polícia no final da manhã desta
quinta-feira (7), para fazer um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento
do jovem. O rapaz saiu da faculdade no final da noite da quarta, em direção a
casa da avó, no bairro Nordeste, chegou a avisar que estava próximo, mas não
chegou. Felizmente, o rapaz retornou à residência da avó somente no início da
tarde de hoje.
Segundo
a mãe dele, dona Leide, o filho deve ter ido, no mínimo, para uma farra
com os amigos e ‘esquecido’ de voltar no horário normal. “Não tenho muitos
detalhes, só sei que ele está bem. Eu quem estou estressada com aquele rapaz”,
esbravejou.
De acordo com o pai do desaparecido, Rui Silva, o filho saiu de casa, dirigindo o próprio carro, um veículo tipo Corsa e cor branca e de placas NOH 11 68, para assistir aula em uma faculdade particular na zona Sul de Natal e voltaria para casa em seguida. “Ele já estava voltando e como sempre faz ligou para a avó para ela abrir o portão, mas não apareceu”, disse.
Tabelião apresenta documento para contestar construção do presídio de Ceará Mirim
Segundo Manoel Antônio, Estado e município não possuem imóveis ou terrenos à margem da RN-309
“O município e o Estado não tem nenhum imóvel ou terreno à margem
da RN-309 [rodovia] registrado em cartório”. A fala de Manoel Antônio Gusmão de
Carvalho, tabelião do 1º Ofício de Notas de Ceará Mirim. Ele questiona a
construção do novo presídio na cidade onde nasceu, como mais uma pessoa
importante da batalha jurídica travada entre prefeitos da região e o Governo
estadual.
Em contato com a reportagem,
Manoel Antônio enviou a certidão para confirmar a afirmativa e critica a cessão
do terreno pela prefeitura de Ceará Mirim para o Estado – já revogada pelo
prefeito Antônio Peixoto. “A prefeitura se baseou em uma certidão expedida pela
secretaria de infra-estrutura do município, sendo que eles não têm esse
terreno”.
Mesmo sem ter o documento sobre a área e sem passar pela Câmara
Municipal, a prefeitura de Ceará Mirim cedeu o terreno localizado ao lado da
propriedade o empresário Oriosvaldo Targino. “Emitir essa certidão não quer
dizer que o terreno é da Prefeitura. Ainda não sabemos quem é o dono, mas já
estamos investigando”.
Para o vice-presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia
Civil e Federal e ex-Delegado Geral da Polícia do Rio Grande do Norte, Magnus
Barreto, o problema vai além, pois a topografia da área seria imprópria para a
construção de um presídio. É a mesma situação ocorrida em Alcaçuz, ponto de
freqüentes fugas em virtude de o solo ser arenoso.
“Por que não se fazer em um
lugar que evite fugas? A própria população está preocupada. Ali onde querem
fazer vai gerar uma situação que vai facilitar fugas. Estou agora em Brasília e
já avisei o Depen [Departamento Penitenciário Nacional] sobre a gravidade. Veja
se isso acontece no presídio de Caicó. Ele foi construído em uma região de
granito, com muita pedra. É praticamente impossível acontecer o que acontece em
Alcaçuz”.
O delegado Magnus Barreto
alerta para a retórica usada para o uso da verba para a construção do presídio,
que teria prazo para ser executada, sob pena de perdê-la, caso atrase. “O
recurso federal é fruto de imposto cobrado da população. Ela tem todo direito
de ficar preocupada e querer debater sobre o mal uso de seu dinheiro”.
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