quarta-feira, 13 de junho de 2018

Junho de fogueira e quadrilhas, juninas...

Decidido
Votação do STF decide receber denúncia contra senador José Agripino Maia

Senador foi colocado no banco dos réus sob acusação de ter recebido vantagens indevidas de R$ 1,150 milhão para assegurar um contrato de inspeção veicular ambiental.


Por 3 a 2, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira, 12, receber a denúncia contra o senador potiguar José Agripino Maia (DEM-RN) pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e uso de documento falso. O voto decisivo foi dado nesta tarde pelo decano do STF, ministro Celso de Mello, depois de o colegiado ter se dividido sobre o caso.
Agripino Maia foi colocado no banco dos réus sob a acusação de ter recebido vantagens indevidas no valor de R$ 1,150 milhão para assegurar um contrato de inspeção veicular ambiental celebrado entre um consórcio e o Estado do Rio Grande do Norte.
No dia 8 de maio, o relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, votou pelo recebimento da denúncia contra Agripino Maia pelos três crimes, sendo acompanhado na semana passada pelo ministro Edson Fachin. Nesta tarde, Celso seguiu o mesmo entendimento dos dois colegas.
“A formulação da acusação penal em juízo supõe não a prova completa e integral do delito e de seu autor, mas a demonstração fundada em elementos probatórios mínimos, lícitos e consistentes da realidade material do evento delituoso e indícios de sua possível autoria”, disse Celso de Mello, na sessão desta terça-feira.
Procurada pela reportagem, a assessoria de Agripino Maia não havia se manifestado até a publicação deste texto.
Divergência. Contra o recebimento da denúncia se posicionaram na semana passada os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
Um dos pontos discutidos ao longo da discussão do caso foi o fato de a denúncia ser embasada, entre outros elementos, na delação premiada do empresário George Anderson Olímpio da Silveira – um acordo de colaboração que contou com a atuação do então procurador da República Marcelo Miller, alvo de investigação por conta de sua atuação na delação premiada firmada por executivos do grupo J&F.
“Eu tomaria todos os cuidados quando tivesse qualquer acordo firmado por Marcelo Miller. Nós sabemos que Marcelo Miller era movido a dinheiro, é disso que se cuida. Era o chefe do órgão da procuradoria, fez toda essa trapalhada, a mais grave da história brasileira com esse caso da JBS, envolvendo o Supremo Tribunal Federal numa grande trapalhada, numa imensa trapalhada”, criticou Gilmar Mendes na semana passada.

Por unanimidade, a Segunda Turma também decidiu rejeitar a denúncia contra a ex-governadora Rosalba Ciarlini Rosado. Fonte: Agora RN       

Inversa na Copa - Por Ivan Sant’ana       
Caro leitor,
Dando prosseguimento à série de crônicas sobre futebol que escreverei para a Inversa antes e durante a Copa do Mundo da Rússia, hoje vou falar sobre minha relação com o torneio. São ao todo 18 Copas, contando a que começa na próxima quinta-feira (14). Por ocasião das outras três, eu não havia nascido.
   
Em 1950 tinha 10 anos de idade. Assisti a todos os jogos do Brasil, com exceção daquele que terminou em empate (2 a 2) contra a Suíça, realizado em São Paulo. Os demais aconteceram no Maracanã.
     
Como não podia deixar de ser, não me lembro de muita coisa. Mas alguns acontecimentos foram tão marcantes que ficaram gravados na minha mente de criança, entre eles a torcida cantando Touradas em Madri, por ocasião da vitória do Brasil sobre a Espanha por 6 a 1. 
        
Supõe-se que esse tenha sido o jogo de futebol com o maior público de todos os tempos, já que os tapumes provisórios que cercavam o estádio foram derrubados pelos torcedores. Algo acima de 200 mil.
      
Da final contra o Uruguai, o Maracanazo, me recordo da pequena torcida deles comemorando o gol de Ghiggia que deu o título à Celeste Olímpica.
     
Já em 1954, “assisti” à Copa da Suíça pelo rádio. Fomos eliminados pela Hungria, uma das melhores equipes de futebol de todos os tempos, por 4 a 2, placar esse que os locutores brasileiros atribuíram ao juiz inglês Mr. Ellis. “Comunista" foi o mínimo que disse dele o dublê de juiz e comentarista Mário Vianna. A final, Alemanha 3 x 2 Hungria, de virada, é considerada uma das maiores zebras de todas as Copas.
       
Suécia, 1958: “Ouvi” os jogos pela televisão. Como não havia transmissões internacionais, a TV Tupi narrava o jogo exibindo slides dos jogadores enquanto falava deles.
      
Foi a primeira Copa de Pelé e Garrincha que, ao longo de suas vidas, jamais perderam um jogo atuando juntos.
       
Para mim, o placar da final foi Brasil 4 x 2 Suécia. Explico: a algazarra lá em casa era tanta que não ouvi o 5º gol brasileiro. Só fiquei sabendo dele horas mais tarde.
       
O Mundial de 1962 foi um dos grandes momentos de minha vida. Primeiro porque o Brasil ganhou. Segundo porque eu estava lá, no Chile. Viña del Mar, onde disputamos os primeiros quatro jogos, era uma cidade pequena. Os jogadores dos quatro times que jogavam na nossa chave, Brasil, Espanha, México e Tchecoslováquia, podiam ser encontrados numa casa de fliperama todas as noites.
       
Como eu dividia um quarto de hotel com o Ademir Menezes, artilheiro da Copa de 1950 e então comentarista de rádio, pude conhecer pessoalmente, além dos jogadores brasileiros, supercraques como Alfredo Di Stéfano e Puskas. O primeiro era argentino; o segundo, húngaro. Mas ambos jogavam pela Espanha.
     
Pelé se machucou no início do segundo jogo, contra a Tchecoslováquia, e Garrincha ganhou a Copa sozinho.
            
Após a partida final, quando ganhamos da Tchecoslováquia (jogamos contra eles duas vezes no torneio) por 3 a 1, eu estava parado numa praça de Santiago quando uma Kombi encostou ao meu lado. Garrincha se debruçou para o lado de fora e me disse: “E aí, gente boa, gostou?”. Ele sempre me chamava de “gente boa”. Só mais tarde, lendo o livro Estrela Solitária, do Ruy Castro, fiquei sabendo que Garrincha chamava todo mundo de “gente boa”.
      
Da Copa de 1966, tenho poucas recordações. Morava em Nova York, onde estudava mercado de capitais na NYU, e ouvi os três jogos do Brasil (fomos eliminados na primeira fase) através de um rádio de ondas curtas.
       
Consegui ver a final pela TV, oportunidade em que a Inglaterra bateu a Alemanha por 4 a 2, sendo que a bola do terceiro gol, já na prorrogação, não entrou.
     
Sobre a Copa de 1970, no México, eu poderia escrever não só uma crônica, mas um livro inteiro. Cheguei lá na manhã de 31 de maio, a tempo de ver o jogo de abertura, México 0 x 0 União Soviética. Boa parte das amizades que tenho até hoje, pessoal que iria se projetar no mercado financeiro, foi feita na Copa do México. Fora o Carlos Alberto Parreira, um dos preparadores físicos da seleção, e o técnico Zagallo.
           
Vou me limitar a contar um episódio. Para ver Brasil x Inglaterra, fui de trem da Cidade do México para Guadalajara. Pois bem, no vagão-restaurante, o sambista Blecaute e eu apostamos quem bebia mais tequila com um grupo de jornalistas mexicanos. Um Brasil x México alcoólico.
      
Lá pela enésima dose, só restavam o Blecaute e eu. Os mexicanos, derribados. O Blecaute caiu antes de eu tomar minha última dose, após a qual desmaiei também. Fui levado, acreditem, para o meu carro-leito, pelo embaixador brasileiro no México, João Batista Pinheiro, e pela embaixatriz, Céu Azul Pinheiro.
     
A partir de 1974, com a televisão a cores transmitindo os jogos, nunca mais vi um jogo de Copa no estádio. Por outro lado, passei a ver todas as partidas.
     
Nesse ano, traí miseravelmente nossa seleção. Como achava a Holanda uma barbada, apostei 50 mil dólares neles no jogo contra o Brasil. Torci pela Laranja Mecânica e faturei minha grana.
      
Na Copa de 1978, tive uma das grandes decepções futebolísticas. E não foi em jogo do Brasil. Estou falando da vitória da Argentina contra o Peru, por 6 a 0, em jogo que os peruanos foram subornados (precisavam ganhar por uma diferença de pelo menos quatro gols). Quem quiser saber mais a respeito disso, leia How They Stole the Game, de David A. Yallop, ou El Hijo del Ajedrecista,de Fernando Rodriguez Mondragon.
      
Além dessa vitória garfada contra o Peru, e de uma derrota para a Itália, a Argentina foi favorecida pelos juízes em todos os demais jogos.
        
Em 1982, o Brasil levou um timaço: Zico, Sócrates, Falcão, Júnior e cia. Mas perdeu. Foi outra frustração. Quatro anos mais tarde, em 1986, no México, após a eliminação do Brasil pela França na disputa de pênaltis, torci pela Argentina, por causa de Maradona que, tal como Garrincha em 1962, ganhou o caneco sozinho.
     
Assisti a boa parte do torneio internado num hospital, vítima de infecção renal.
   
Um mil novecentos e noventa foi o ponto de virada do futebol mundial. Após um torneio cheio de 0 x 0, prorrogações e disputas de pênaltis, a FIFA mudou as regras do jogo.
       
A partir daquela Copa, ficou proibido atrasar bolas com os pés para os goleiros, vitória passou a valer três pontos, "na mesma linha" deixou de ser impedimento e outras mudanças foram implementadas. O futebol agradeceu e os placares tornaram-se mais elásticos.
         
O Brasil foi eliminado pela Argentina, num lance genial de Maradona, em uma partida na qual jogamos bem mais.
      
Após 24 anos sem vencer, a Copa voltou para o Brasil em 1994, nos Estados Unidos. Não tínhamos um grande time e vencemos a final nos pênaltis, após um jogo lento sob um calor de 40 graus.
     
Veio a Copa seguinte, na França. Chegamos à final contra os donos da casa. Perdemos por 3 a 0 depois que o Ronaldo sofreu convulsões, assustando os demais jogadores.
           
Em 2002, no torneio disputado na Coreia e no Japão, troquei a noite pelo dia. Não perdi nenhum jogo. Valeu a pena ver o Fenômeno de volta, após longa contusão, ao lado de Rivaldo e de Ronaldinho Gaúcho.
     
Foi uma vitória incontestável.
     
A Copa de 2006, na Alemanha, na qual fomos eliminados pela França, ficou marcada pela cabeçada de Zidane em Materazzi, justamente na final. A partida foi vencida pela Itália, nos pênaltis.
     
África do Sul, 2010. Espanha pela primeira vez campeã. O Brasil, que não tinha um grande time, foi eliminado pela Holanda.
     
Em 2014, com mais uma Copa no Brasil, eu poderia ter visto muitos jogos ao vivo. Mas me habituara a assisti-los pela TV. Fui masoquista a ponto de ver os 1 a 7 até o fim.
        
Na Copa da Rússia, que começa daqui a três dias, vou escrever crônicas para a Inversa. Pretendo assistir a todos os jogos. Acho que o caneco fica entre o Brasil, a Alemanha, a Espanha e a França. Mas não desprezo Lionel Messi. Quem sabe teremos um novo Garrincha ou um novo Maradona, homens que ganharam Copas sozinhos?
   
Mal vejo a hora de ver na telinha o juiz apitar o início de Rússia x Arábia Saudita, jogo inaugural da Copa, no estádio Luzhniki, em Moscou.
     
Nessa hora eu esqueço tudo. Meu mundo volta a ser o da bola, tal como acontece de quatro em quatro anos desde 1950.

O ANTAGONISTA
DO FINAL DO TÚNEL A, QUEM SABE, O NADA!

Moro interrompe o achaque
Sergio Moro acatou o pedido dos procuradores da Lava Jato e impediu o uso das delações premiadas por parte de órgãos ligados ao governo federal.
Diz a Folha de S. Paulo:
“A decisão de Moro foi proferida no dia 2 de abril e atinge a AGU, a CGU, o Cade, o Banco Central, a Receita Federal e o TCU.
No despacho, que é sigiloso, o juiz altera nove decisões anteriores em que autorizara o compartilhamento de provas da Lava Jato com esses órgãos, que têm a atribuição de buscar reparação de danos causados aos cofres públicos e aplicar multas e outras penalidades de caráter administrativo.”
Com essa medida, evita-se que se achaque as empresas a fim de calar os delatores.
LIMPEZA PRECISA SER GERAL
Os fantasmas do PT e do PSDB
Os brasileiros querem se livrar de PT e PSDB.
Mas eles sempre acabam voltando.
Lula sabotou Ciro Gomes, o único candidato capaz de roubar-lhe a coroa esquerdista.
E Geraldo Alckmin deve atrair para a sua órbita os dezoito nanicos descartados pelo eleitorado, entre os quais Henrique Meirelles, Rodrigo Maia, Flávio Rocha e Josué Alencar.
PT e PSDB morreram, mas seus fantasmas continuam a assombrar o país.
ELES SE ENTENDEM

Itália convoca embaixador francês depois de ser insultada por Macron
Por Mario Sabino
A Itália fechou os portos aos navios  que transportam imigrantes ilegais.
Emmanuel Macron chamou a Itália de “cínica” e “irresponsável”. O porta-voz do seu partido disse que a atitude do italianos era “vomitável”.
A Itália convocou o embaixador da França a dar explicaçōes. E lembrou que a França fechou a fronteira, para evitar a passagem dos imigrantes que chegam à Itália. E lembrou que a crise imigratória começou depois que a França de Nicolas Sarkozy bombardeou a Líbia e arrancou Kadafi do poder, para desviar a atenção das negociatas entre o ditador líbio e Sarkozy. Kadafi segurava a imigração ilegal.
A União Europeia já reconheceu que a Itália foi deixada sozinha nessa história.
Macron foi cínico e irresponsável.
Goste-se ou não dos modos do novo governo italiano, ele arrancou o véu da hipocrisia europeia.
'A PRESSA É INIMIGA DA PERFEIÇÃO'!
Alckmin precisa do poste de Lula
Geraldo Alckmin torce “para que o PT defina logo o nome do substituto de Lula”, diz o Estadão.
“A análise dos tucanos é que esse candidato, quando oficialmente indicado, vai desidratar os índices de Ciro Gomes e Marina Silva nas pesquisas”.
Aparentemente, o nome já está escolhido: Fernando Haddad. Mas o PT quer oficializá-lo apenas na reta final da campanha.

AINDA, UM FORTE ELEITOR PARA ESTA ELEIÇÃO


O poste de Lula no segundo turno
Henrique Meirelles disse para o Estadão que só há uma vaga em disputa no segundo turno.
A outra, segundo ele, será ocupada pelo poste de Lula.






Nenhum comentário: