terça-feira, 28 de novembro de 2017

Ceará Mirim: Bastidores da política...





Alarmante
Mais da metade da população brasileira está infectada com HPV
Cerca de 7.586 pessoas participaram de estudo, das quais 2.669 foram submetidas ao teste de HPV, comprovando uma estimativa do vírus em 54,6 % da população






Reprodução/ Ascom Sespa

Vacinação contra HPV está disponível na rede pública de saúde

Mais da metade da população brasileira está infectada com o HPV, vírus causador do câncer de colo de útero e de outros tipos de tumor. A estimativa é de um estudo epidemiológico feito pelo Ministério da Saúde em parceria com o Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre. Os números foram divulgados nesta segunda-feira, 27.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores entrevistaram 7.586 pessoas, das quais 2.669 foram submetidas ao teste de HPV. A partir dos exames, a prevalência estimada do vírus foi de 54,6 % da população. Deste grupo, 38,4 % apresentam tipos de HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer.
De acordo com o ministério, é a primeira vez que um estudo estima a prevalência do vírus na população brasileira. O dado é importante, afirma a pasta, para medir o impacto da imunização daqui a alguns anos.
A vacina contra a doença está disponível para meninas de 9 a 14 anos. Neste ano, o imunizante também ficou disponível para meninos de 11 a 14 anos.
Embora o imunizante seja gratuito e esteja disponível em todos os postos de saúde do País, o governo federal tem tido dificuldades de alcançar a cobertura vacinal ideal. Nos últimos anos, a taxa de adesão tem ficado em 50%.
Cidades
Ainda segundo a pesquisa, a capital com a maior taxa de prevalência de HPV é Salvador, com 71,9% da população infectada. Em seguida, aparecem Palmas (61,8%), Cuiabá (61,5%) e Macapá (61,3%).
Na outra ponta da lista, com a menor prevalência, está Recife, com índice de 41,2%. A cidade de São Paulo tem taxa de 52%, próxima do índice nacional. Já os municípios de Brasília, Campo Grande e Belo Horizonte não informaram dados suficientes para que a estimativa fosse fechada.
O estudo mostrou ainda que 16,1% dos jovens têm alguma doença sexualmente transmissível (DST) prévia ou resultado positivo para HIV ou sífilis. A pesquisa sobre a prevalência do vírus, batizada de POP-Brasil, foi realizada em 119 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e um Centro de Testagem e Aconselhamento nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, com a participação de mais de 250 profissionais de saúde.
Segundo o ministério, o estudo identificou os fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais e regionais associados à ocorrência do HPV em mulheres e homens entre 16 e 25 anos de idade. O relatório completo da pesquisa será apresentado no ano que vem.



Articulação
Planalto vê chance de aliança com Geraldo Alckmin para as eleições do ano que vem
Movimento para levar Alckmin à presidência do PSDB teve apoio de governistas; gestão Temer espera que governador não ‘queime pontes’



Felipe Rau / Estadão

Geraldo Alckmin, atual governador de SP

O movimento para fazer o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ser eleito presidente do PSDB por aclamação, no congresso do próximo dia 9, recebeu a ajuda da ala governista do partido e indica uma brecha para possível composição eleitoral em 2018. Na avaliação do Palácio do Planalto, Alckmin vai precisar do apoio do PMDB para tentar “levantar” sua candidatura à Presidência e não poderá exigir o desembarque imediato dos tucanos.
Em conversas reservadas, auxiliares do presidente Michel Temer diziam nesta segunda-feira, 27, duvidar que o governador queira “queimar pontes” com o Planalto. Na semana passada, Alckmin participou do almoço de governadores com Temer, no Alvorada, e defendeu a reforma da Previdência, sob o argumento de que a mudança, de difícil aprovação, ajudará na criação de empregos.
Até agora, Alckmin vinha pregando a saída do PSDB da equipe de Temer. Além disso, lavou as mãos e não pediu votos para ele na bancada, quando o plenário da Câmara analisou – e acabou derrubando – as duas denúncias criminais apresentadas pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot.
A falta de respaldo do governador, na ocasião, causou perplexidade no Planalto. Nos bastidores, porém, o núcleo político do governo avalia que o tucano é um homem “de diálogo” e pode fazer “um gesto” de reaproximação com Temer, para não ficar isolado em 2018. O presidente tenta reunificar a base aliada para construir uma frente de “centro-direita” na disputa, mas não esconde a mágoa com Alckmin.
O governo trabalhava contra a eleição do senador Tasso Jereissati (CE) para o comando do PSDB porque ele sempre defendeu o rompimento do partido com o Executivo. Para interlocutores de Temer, Tasso queria que o PSDB saísse “atirando” porque preparava sua própria candidatura presidencial e buscava um contraponto.
Em sintonia com o senador Aécio Neves (MG), alvo da Lava Jato, o Planalto apoiava o governador Marconi Perillo (GO) para a direção do PSDB. Tudo mudou quando Temer percebeu que Perillo – defensor da permanência dos tucanos no primeiro escalão – não unificaria o partido.
Argumento. A operação política para convencer Alckmin a aceitar a empreitada foi capitaneada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e acompanhada pela ala governista do PSDB. O argumento foi o de que ou ele encarava o desafio ou o racha tucano tornaria o partido coadjuvante na disputa de 2018. “A casa dividida contra si mesmo será destruída”, dizia o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, citando um versículo de Mateus.
Nesse cenário, o desembarque do PSDB está, agora, em banho-maria. Dos quatro ministros da sigla, só Bruno Araújo – que ocupava a pasta das Cidades – entregou o cargo. Foi substituído por Alexandre Baldy, indicado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no ajuste feito por Temer para angariar votos no Congresso a favor da reforma da Previdência.
Aloysio atua como uma espécie de articulador político e não deixará a equipe. O destino do ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, ainda é incerto. Depois da “trapalhada” da semana passada, quando o Planalto chegou a confirmar no Twitter a nomeação do deputado Carlos Marun (PMDB-MS) para a cadeira de Imbassahy, e em seguida voltou atrás, não se sabe por quanto tempo ele permanecerá no posto. Luislinda Valois (Direitos Humanos), no entanto, deve sair em breve.


# Relatório da Comissão Especial de Inquérito - CEI, instalada pela câmara municipal de Ceará Mirim, pronto para ser lido. Ainda esta semana, futuro político e da gestão Marconi Barretto, terá capítulos surpreendentes.

# Relatório que deveria ser lido, nesta terça-feira, foi adiado em função do falecimento da servidora da câmara municipal, Maria Santana.

# Os bastidores de Governo e Oposição, em relação encaminhamento do Relatório da CEI, nesse momento, indo a mil por hora! Queda de braço começa entre lideranças governista eleitas em 2016.

# Ceará Mirim necessita de clima de paz! Articulação política que não tem como princípio o bem comum, o bem coletivo, não surte objetivo desejado. Oferecer vantagens pessoais, parece não ser o caminho!

# E o pagamento do Governo do Estado, situação crítica de várias categorias. Para o MP e TCE, Justiça aplicou multa ao Governador e ao Secretário de Estado, caso pagamento não seja realizado. Seriam dois pesos e duas medidas?

# Por falar em pagamento, servidores do município de Maxaranguape que tem salários de novembro e dezembro atrasados, esperam final de ano com os mesmos no bolso. Novembro, mesmo na Justiça, ainda não foi pago. Dezembro, está a espera da vontade do prefeito Luiz Eduardo(PSDB), e, caixa da Prefeitura. Socorro financeiro do governo Federal chegou a Maxaranguape, também.

# Sobre salário de novembro, demora para os servidores receberem está causando dúvidas e questionamentos sobre decisão judicial. Se há decisão judicial para o pagamento do mês de novembro, Senhor Magistrado, os servidores perguntam: Por que tanta demora? O que ainda falta?

# Por falar em decisão judicial, seguinte: "Decisão da Justiça não se discute, cumpre-se". Portanto, quem falta cumprir?    

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