segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Sesap orienta que não sejam repassados boatos

Em 2016 no Rio Grande do Norte foram registradas 23 ocorrências envolvendo primatas. 

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) esclarece que o Rio Grande do Norte não é considerado pelo Ministério da Saúde área de transmissão da febre amarela. A Sesap informa que são boatos as informações que estão circulando nas redes sociais sobre morte de macacos em Natal e região metropolitana, relacionando os casos com a febre amarela e pedindo que a população procure a vacina. Desde 1942 que não são registrados no Brasil casos desta doença no meio urbano.
“Saúde pública não é brincadeira. Quando você dissemina boatos ou informações falsas contribui para que a população entre em pânico e atrapalha os profissionais de saúde, que deixam de fazer o seu trabalho para esclarecer boatos, deixando de dar atenção ao que realmente é verdade”, explicou Cintia Higashi, subcoordenadora de Vigilância Ambiental (SUVAM) da Sesap.
Na secretaria, dentro da Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental, a Vigilância de Epizootias investiga a morte ou adoecimento de primatas em parceria com as secretarias municipais de saúde e os órgãos de vigilância ambiental como IBAMA e Polícia Ambiental.
Em 2016 no Rio Grande do Norte foram registradas 23 ocorrências envolvendo primatas, e até o momento nenhuma delas está relacionada com registro positivo de febre amarela. “Os primatas atuam como animais sentinelas para a febre amarela e não são os responsáveis pela transmissão da doença. Eles são tão vítimas quanto o homem e nos ajudam a identificar antecipadamente a circulação viral” esclarece Cintia Higashi.

A Sesap orienta para que caso a população encontre algum primata (macaco) doente ou morto, entre em contato com o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) pelos telefones: 0800 281 2801 ou 3232-2801.

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