Em 2016 no Rio Grande do Norte foram registradas 23 ocorrências envolvendo primatas.
A Secretaria de Estado da Saúde
Pública (Sesap) esclarece que o Rio Grande do Norte não é considerado pelo
Ministério da Saúde área de transmissão da febre amarela. A Sesap informa que
são boatos as informações que estão circulando nas redes sociais sobre morte de
macacos em Natal e região metropolitana, relacionando os casos com a febre
amarela e pedindo que a população procure a vacina. Desde 1942 que não são
registrados no Brasil casos desta doença no meio urbano.
“Saúde pública não é brincadeira.
Quando você dissemina boatos ou informações falsas contribui para que a
população entre em pânico e atrapalha os profissionais de saúde, que deixam de
fazer o seu trabalho para esclarecer boatos, deixando de dar atenção ao que
realmente é verdade”, explicou Cintia Higashi, subcoordenadora de Vigilância
Ambiental (SUVAM) da Sesap.
Na secretaria, dentro da
Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental, a Vigilância de Epizootias investiga
a morte ou adoecimento de primatas em parceria com as secretarias municipais de
saúde e os órgãos de vigilância ambiental como IBAMA e Polícia Ambiental.
Em 2016 no Rio Grande do Norte foram
registradas 23 ocorrências envolvendo primatas, e até o momento nenhuma delas
está relacionada com registro positivo de febre amarela. “Os primatas atuam
como animais sentinelas para a febre amarela e não são os responsáveis pela
transmissão da doença. Eles são tão vítimas quanto o homem e nos ajudam a
identificar antecipadamente a circulação viral” esclarece Cintia Higashi.
A Sesap orienta para que caso a
população encontre algum primata (macaco) doente ou morto, entre em contato com
o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) pelos
telefones: 0800 281 2801 ou 3232-2801.
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