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Jornal GGN - Nos Estados Unidos, a Corte Federal de
Apelação ouviu os argumentos do governo norte-americano para o
reestabelecimento do veto à entrada de refugiados e cidadãos de países de
maioria muçulmana.
Também foi ouvida a Procuradoria do
Estado de Washington, que questionou judicialmente o decreto publicado pelo
presidente Donald Trump. A ordem, assinada há duas semanas, suspende a admissão
de refugiados no país por 120 dias e o programa de refugiados da Síria
indefinidamente, além de proibir a entrada, por 90 dias, de pessoas de sete
países: Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen.
Após a audiência, a comissão disse
que irá decidir ainda nesta semana se a decisão da primeira instância, que
suspendeu a medida, será mantida, ou se restabelece o veto.
Jornalistas americanos disseram que
os três juízes da comissão se mostraram céticos sobre a necessidade de proibir
a entrada de cidadãos de determinados países. O advogado do Departamento de
Justiça foi questionado sobre os limites do poder de Trump, além de ser cobrado
pelos juízes para exibir provas que expliquem as razões de segurança que
levaram à adoção da medida.
Nono Circuito da Corte de Apelação é
composto pelos juízes William C. Canby Jr., nomeado pelo ex-presidente Jimmy
Carter, Richard Clifton, indicado pelo ex-presidente George W. Bush, e Michelle
Taryn Friedland, nomeada pelo ex-presidente Barack Obama.
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