terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Em menos de 2 semanas, Doria mudou o jeito de governar São Paulo. Para melhor.


Em 13 dias de governo, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), já mostrou a que veio. Administrador reconhecido, o tucano vem fazendo o que nenhum de seus antecessores teve coragem de fazer: enfrentar o sistema político e profissionalizar a gestão na Prefeitura paulistana, reduzir custos e melhorar serviços prestados.
O passo mais importante dado por João Doria em seu curto período como prefeito de São Paulo foi organizar as contas públicas. Ele colocou em prática o que qualquer aluno de Administração aprende no primeiro ano da faculdade, que é não gastar mais do que se arrecada. Apesar de a lição ser simples, há muito tempo que não é seguida pelos  ocupantes do posto mais importante na política da capital paulista, mais preocupados com politicagem barata e posturas ideologicas e menos com o povo.
Antes de completar duas semanas no cargo, João Doria já exonerou quase 600 funcionários contratados sem concurso durante a gestão de seu antecessor, o petista Fernando Haddad . A meta do novo prefeito é reduzir 30% o total de funcionários comissionados na administração – hoje são cerca de 6 mil. A medida é corajosa e visa enxugar a máquina pública, o que permitirá melhorar a qualidade dos serviços prestados ao cidadão paulistano.
Também foi anunciado, no primeiro dia útil do novo governo , o encerramento de contratos com fornecedores e prestadores de serviço. Todos eles, somados, representam uma economia de 15% no total gasto com esse tipo de contratos. Ficaram fora dessa conta as áreas de saúde, educação e transporte, que não foram atingidas pelos cortes.
Outra ação importante e que foi anunciada ainda antes da posse foi a extinção de cinco secretarias municipais. Com isso, o número de pastas caiu de 27 para 22. Entre as que ficaram, a novidade é que cada secretário e diretor de empresa municipal terá de incluir um gestor de economia em sua equipe. O objetivo é fazer com que os especialistas executem ações que reduzam ainda mais as despesas como energia elétrica, água e materiais utilizados.
Também antes de tomar posse, Doria anunciou que todos os salários que receber enquanto exercer o mandato de prefeito serão doados para instituições assistenciais. A atitude, além de louvável do ponto de vista da solidariedade, mostra que o tucano não entrou para a política com o intuito de encher os bolsos, e sim de levar seu know-how empresarial à gestão pública, setor tão carente de pessoas inovadoras e corajosas.

Ações inusitadas


Além das medidas econômicas, Doria vem executando ações inusitadas e que têm trazido bons resultados. No dia 2 de janeiro, primeiro dia útil de sua gestão, ele se vestiu de gari e ajudou na varrição de rua na Praça 14 Bis, na região central. A ação foi para lançar o programa Cidade Linda, que prevê um conjunto de atividades de zeladoria no município. Ele repetiu o gesto no dia 7, na Avenida Paulista.

Para certificar-se de que o serviço está sendo bem prestado, Doria tem feito visitas surpresas a prédios públicos, como prefeituras regionais (que eram chamadas de subprefeituras), UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e hospitais.
Como em uma empresa privada, é essencial que os gestores acompanhem de perto o trabalho para identificar problemas, propor soluções viáveis e incentivar os trabalhadores. São Paulo, que recebe centenas de empresas importantes de todo o mundo, merecia um administrador que trouxesse a gestão empresarial para o setor público e acabasse com os vícios políticos que há décadas travaram o crescimento da maior cidade do Brasil.

Fonte: Último Segundo - iG 

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